Publicado em
5 de dez. de 2011
5 de dez. de 2011
Zara rejeitou acordo com o Ministério Público do Trabalho
Publicado em
5 de dez. de 2011
5 de dez. de 2011
Depois de mais de duas horas de audiência, representantes da empresa espanhola Zara não assinara o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e apresentou uma contraproposta com medidas de controle e melhora das condições de trabalho em sua cadeia de fornecedores no Brasil.
![]() Félix Poza (esquerda) e o diretor geral da Inditex, Enrique Huerta (centro) tentam acordo com o MPT - Foto: Aloisio Maurício-Terra |
O acordo de conduta oferecido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) pretendia regularizar a cadeia produtiva da marca, depois que as autoridades encontraram no interior do estado de São Paulo, mais de 50 funcionários - principalmente bolivianos - que trabalhavam em condições insalubres e sem registro em carteira.
A contraproposta da Zara Brasil será analisada pelo MPT em cerca de 10 dias, segundo o procurador do trabalho da 2ª Região, Luiz Fabre. E em caso de não haver acordo, o Ministério Público do Trabalho poderá apresentar denúncia judicial contra a marca.
'O problema não é nosso, é sistêmico de toda a indústria do vestuário', disse Félix Poza - diretor de responsabilidade social da empresa espanhola Inditex, proprietária da Zara - presente na audiência realizada em São Paulo.
A popular marca Zara está presente em 78 países e tem 5.154 pontos de vendas.
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