Olivier Guyot
27 de jul. de 2016
VF Corp: fraco crescimento puxado por vendas diretas e exterior
Olivier Guyot
27 de jul. de 2016
Em 2016, a VF Corp deve enfrentar vários ventos contrários. O grupo americano enfrentou um mercado americano complicado. No entanto, ele mostra sua solidez em seu segundo trimestre, encerrado nos fins de junho, com um volume de negócios de 2.445 bilhões de dólares (cerca de 8.01 bilhões de reais), exibindo alta de aproximadamente 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
A atividade internacional do grupo, que representa 35% do seu volume de negócios, o ajudou claramente a manter uma dinâmica de crescimento. No trimestre, seu volume de negócios exibiu alta de 5% (+7% antes do câmbio), com crescimento de 5% na Europa (+3%), de 4% na região Ásia-Pacífico (+6%) e de 7% nos outros mercados americanos (+20%).
O outro pilar sobre o qual o grupo pôde se apoiar foi o crescimento de 6% das suas vendas diretas com suas lojas e seus sites de e-commerce. A VF Corp deixou escapar que as lojas do seu polo Outdoor e action Sports ganharam uma alta de mais de 10% do volume de negócios, apesar da queda da atividade das suas marcas sportswear. O grupo conta com 1.461 lojas contra 1.319 um ano mais cedo. Seu e-commerce, o verdadeiro motor da alta, ganhou, por sua vez, 30% do volume de negócios suplementar.
O polo action Sports Outdoor exibe um crescimento de 2%, indo a 1.419 bilhão de dólares. The North Face avança 2% com um crescimento de mais de 10% na Europa. A Vans exibe +4%, apesar de uma retração de quase 10% na Europa. Por fim, a Timberland é que sofreu uma queda de -7%, em especial pelo fato de uma retração de quase 20% nas Américas.
O Jeanswear, com Lee e Wrangler, e o Imagewear avançam 3%, indo a 629 e 255 milhões respectivamente. O grupo estuda as possibilidades de venda do seu segmento Licenced sports group (LGS), que compreende a Magestic e as licenças com várias ligas de esportes nos EUA. Seu segmento Sportswear, com Kipling e principalmente Nautica, sofreu com um volume de negócios em retração de 19%, indo a menos de 115 milhões.
O grupo, que anunciou a venda do seu portfólio de marcas contemporâneas para a Delta Galil, vê no final sua rentabilidade se erodir no trimestre, com um resultado operacional de 211 milhões, em retração de 3%.
No acumulado do exercício, o grupo conta hoje com um crescimento de 3% a 4% do seu volume de negócios contra 5% anteriormente.
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