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Publicado em
4 de abr. de 2013
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Região Sul do Brasil: falta trabalhador no chão de fábrica

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Exclusivo
Publicado em
4 de abr. de 2013

Na região Sul do Brasil sobram vagas nas indústrias calçadistas, principalmente para o chamado chão de fábrica. Se, por um lado, o crescimento de setores como a construção civil fez com que o trabalhador buscasse novos ares, por outro, baixos salários desestimulam a busca pela qualificação. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, no Estado há 116.549 funcionários no setor. Ele conta que há dificuldade em encontrar trabalhadores qualificados. “Principalmente, corte, costura e montagem. Não temos mão de obra suficiente para atender à demanda do setor.” Para mudar esse quadro, Klein dá a receita. “Precisamos estimular a criação de atividades de treinamento dentro das empresas e capacitação da mão de obra.”

Já para o presidente da Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, João Batista Xavier da Silva, os trabalhadores estão se qualificando. “Muita gente voltou às salas de aula.” Silva diz que fatores como salários e competitividade de outros setores acabam afastando o trabalhador da indústria. “Em média, o salário é de 900 reais. Deveríamos trabalhar, no mínimo, com uma média de R$ 1.100. A construção civil tirou muito trabalhador de dentro da fábrica”, destaca o sindicalista.

Déficit inflaciona o mercado – Um levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo de Novo Hamburgo mostra que há 62 indústrias na cidade. A empresária Ana Lucia Gouveia Cholet, 46 anos, conta que está difícil encontrar mão de obra qualificada. “É tanta falta de mão de obra que inflacionou o mercado.”

De volta à costura – O curso Sapateiro Feevale é a oportunidade para Roseli Roos, 46 anos, de Campo Bom, voltar a fazer o que gosta. “Queria aprender a costurar.” Em sua terceira edição, o curso Sapateiro Feevale, realizado na universidade, é uma boa opção para se qualificar. Outras opções são os cursos do Centro Tecnológico do Calçado Senai de Novo Hamburgo e o projeto Menor Aprendiz.

A SITUAÇÃO NO POLO CALÇADISTA DO SUL

NOVO HAMBURGO – Procurado pela reportagem, o Sindicato dos Sapateiros de Novo Hamburgo não quis se manifestar sobre o assunto.

CAMPO BOM – O diretor da secretaria de Formação Política e Ideológica do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, Tiago Souza, conta que há 7 mil trabalhadores do setor no município.“Quem procura o sindicato, normalmente, são pessoas que não possuem uma profissão específica e querem se qualificar. Ajudamos a recolocá-las no mercado de trabalho.” O sindicato oferece cursos profissionalizantes de corte de calçados, costura de calçados e corte e costura de roupas. Os cursos são gratuitos para os sócios do sindicato. Para os não-sócios, a taxa de inscrição é a doação de alimentos. Além disso, o sindicato tem uma parceria com a Universidade Feevale. É o projeto sapateiro Feevale, com aulas em Novo Hamburgo. Souza explica que, para os membros do sindicato, o curso é gratuito. O salário do profissional, em média, é de 800 reais.

DOIS IRMÃOS – Os 6,5 mil trabalhadores estão divididos em dez empresas de mercado interno e exportadores, além de 80 empresas de terceirização. O presidente do Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos e Morro Reuter, Romeo Schneider, vê com preocupação a falta de mão de obra no setor. “O grande problema quando tem a falta de mão de obra é o aumento da rotatividade. As pessoas acabam migrando de uma empresa para outra em função do salário.” O trabalhador recebe, em média, de R$ 4,50 a R$ 4,70 por hora de trabalho. O sindicato não oferece cursos de qualificação.

ESTÂNCIA VELHA – O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Calçados e Componentes de Estância Velha, José Carlos Makeziski, conta que há falta de mão de obra qualificada para o setor. “A maior parte migrou para outras áreas, como construção civil, metalurgia e comércio.” Na cidade, há 2,3 mil trabalhadores. Costura e cortador são as áreas mais carentes. O salário, em média, é de R$ 3,58 por hora. O sindicato da cidade não oferece curso de qualificação. Eles são realizados pela prefeitura, por meio do Pronatec.

IVOTI – O setor calçadista já foi o principal propulsor da economia local. Mas a falta de mão de obra qualificada e falta de investimentos prejudicam a competitividade. O presidente do Sindicato dos Sapateiros e Curtidores de Ivoti, Édio Vogel, conta que existem cerca de 200 pessoas trabalhando no setor. “Aqui não se olha mais por qualificação. Depois de 1988, é a primeira vez que vejo as empresas anunciando vagas em carro de som.” O sindicato não oferece cursos de qualificação para o setor.

PAROBÉ – O presidente do Sindicato dos Sapateiros de Parobé, João Nadir Pires, que também é vice-presidente da Federação dos Trabalhadores de Calçado e Vestuário do RS, conta que os trabalhadores migram para outros setores em busca de melhores salários. “A oferta existe, mas o salário não é atrativo. O trabalhador prefere ir para metalúrgica ou construção civil.” Na cidade, há 10.500 trabalhadores no setor calçadista. O salário, em média, é de 880 reais. O sindicato oferece cursos.

SAPIRANGA – Falta mão de obra qualificada na cidade.O presidente do Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga e Região, Júlio Cavalheiro Neto, conta que, apesar de possuírem 22 mil trabalhadores no setor, muitas empresas não encontram profissionais qualificados. “A carência é, principalmente, de costureiras.” O sindicato não oferece cursos. Eles são realizados por meio de uma parceria entre a prefeitura e o Senai. O salário, em média, é de 900 reais.

TRÊS COROAS – Em Três Coroas, a realidade não é diferente. O presidente do Sindicato da Indústria de Calçados e Componentes Para Calçados, Rogério Darci Müller, conta que falta mão de obra qualificada. “Estamos fazendo trabalho para qualificar as pessoas, em parceria com a Escola dos Sapateiros, prefeitura e Senai”, comenta. São 200 alunos no programa Menor Aprendiz e 40 na Escola do Sapateiro. Na cidade, há 7 mil trabalhadores no setor.

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