Guia JeansWear
20 de mai. de 2015
Première Vision SP reafirma seu compromisso com a moda latina
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20 de mai. de 2015
A 11ª edição da Première Vision São Paulo, que ocorreu nos dias 12 e 13 de maio, em novo calendário, foi marcada pela estreia da Área Manufacturing promovendo o mercado das empresas de private label.
Com essa estreia no salão, a Première Vision torna-se a feira mais completa do país, unindo desde fibras e fios até a confecção, contemplando todas as fases da cadeia de produção têxtil.
O salão também contou com bate-papos e mesas-redondas, com destaque para os debates “Qual o Futuro da Moda Brasileira”, com Dudu Bertholini, Camila Yahn (FFW) e Alessandra Maluf (Tecelagem Columbia) e “Criatividade e o novo mercado de moda - possibilidades, oportunidades e descobertas”, com participação de Ivna Barreto, gerente de marketing da Canatiba; das designers Lorena e Laura Andrade, da grife mineira Llas (que desfila no São Paulo Fashion Week) e do diretor comercial da grife francesa de calçados sustentáveis, Vert Shoes, Leandro Elias Miguel.
Para Luana Cloper, gerente do salão, o foco na informação de moda reflete a força do evento como ferramenta de criação e promoção do diálogo, dos debates e do relacionamento entre os diversos stakeholders da cadeia têxtil e de confecção.
“O Première Vision São Paulo oferece um espaço bastante amplo, não somente para a apresentação das matérias-primas, mas também de interação entre todo o setor. A nova área Manufacturing, que foca nas manufaturas de vestuário no modelo Private Label, trouxe ainda mais serviços para os compradores e visitantes, que encontram soluções completas para suas coleções”, disse.
A Carta Aberta de Guglielmo Olearo, diretor dos salões internacionais da Première Vision, convidou todos os players da indústria de moda brasileira para construírem juntos a moda latino-americana.
Segundo Olearo, “O Première Vision, sozinho, não pode auxiliar o setor na retomada de uma moda com qualidade, na busca de produtos que possam disputar hoje o mercado internacional. Somos a ferramenta que precisa ser operada por todos os personagens da indústria”, disse.
Olearo também aponta a necessidade de internacionalização da indústria de moda nacional: “Deixa-nos triste saber que na próxima edição do salão Première Vision Paris teremos apenas quatro empresas brasileiras. É uma pena porque o Brasil deve abrir-se ao mundo”, afirma ele.
Essa urgência de focar no mercado internacional já foi abordada no começo do ano por Rafael Cervone, presidente da ABIT, que anunciou que o comércio exterior seria um dos quatro focos principais da Associação nos anos por vir.
Guglielmo Olearo finaliza dizendo que o compromisso com o mercado de moda brasileiro está firmado desde que o salão estreou em São Paulo e que este compromisso continuará para o futuro, com a Première Vision fazendo tudo que está em seu alcance para “inspirar, enriquecer o cenário, focar na qualidade dos materiais, serviços e, consequentemente, melhorar o que se cria e o que se entrega ao consumidor de moda”.
A próxima edição do salão de moda acontece entre os dias 4 e 5 de novembro.
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