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Publicado em
13 de mar. de 2014
Tempo de leitura
3 Minutos
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Moçambique: trio de empresas portuguesas cria um polo têxtil

Publicado em
13 de mar. de 2014

Com os seus clientes solicitando uma produção menos dependente do algodão chinês ou indiano, três empresas portuguesas voltaram-se para Moçambique para ali desenvolver um polo de produção têxtil, indo da matéria-prima algodoeira ao produto. A Primeira etapa, o lançamento da atividade de fiação, está sendo aguardada para maio, com uma capacidade instalada de 3.000 toneladas de fibras produzidas por mês. Tudo já está destinado a grandes marcas ocidentais, numa cadeia de produção indo da lavoura até o cliente.


Foi em 2006 que as empresas Mundifios, Mundotextil e Crispim Abreu lançaram esse projeto, ao passo que foi preciso de um ano e meio para a construção do complexo industrial na província de Gaza. Reunida sob o nome de Cafa, a entidade beneficia-se da etiqueta Cotton Made in Africa (CMA) e pretende conseguir as certificações ecológicas para o seu complexo de produção, assim como a etiqueta Better Cotton Initiative.

Mas a zona industrial, que necessitou de 15 milhões de euros de investimentos, está também aberta a outras empresas estrangeiras que desejarem tirar proveito do polo, por meio de empresas locais em conformidade. De qualquer modo, a Cafa já seduziu os industriais locais, uma vez que o novo consórcio Intelect Holdings & Cafa integra os dez principais industriais do país.

“Uma das principais dificuldades em Moçambique é que a mão de obra não é qualificada, o que nos levou a construir a nossa própria estrutura de formação”, explica Joaquim Antonio Fernand, administrador da Mundifios, que estava representando a empresa em Xangai nas mostras Intertextile e Yarn Expo.

“Outro problema é a alimentação em termos de energia. A África representa tanto um potencial quanto um desafio. Mas os nossos clientes estão bastante satisfeitos por contar com um fornecedor vindo da África, pois este fato permite combinar a nossa experiência com o desenvolvimento social de um país que precisa de investimentos estrangeiros desse tipo para atingir o seu potencial”.

100% do polo será voltado à exportação, seguindo os comandos dos três grupos parceiros. Com isso, as produções serão principalmente destinadas aos mercados da África do Sul, dos Estados Unidos e da União Europeia, tendo a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França como líderes. Entre os seus clientes, o consórcio conta com grandes nomes, dentre os quais Zara, Desigual, Esprit, Debenhams, Marks & Spencer, Auchan, Carrefour, Agatha Ruiz de la Prada, Gant, Macy's, John Ellis e ainda o El Corte Inglés.

Em 2013, a África representava 8% da produção mundial do algodão. Quanto à produção moçambicana, esta dobrou nos últimos três anos, enquanto a renda dos produtores foi multiplicada por quatro, em especial graças à qualidade da matéria-prima algodoeira, que se sobressai em meio às vastas produções indianas e chinesas.

Segundo o Cotton Advisory Commitee (CAC), cerca de 200.000 lares do país devem viver das rendas provenientes da cultura do algodão.

Foto: Divulgação

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