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Publicado em
12 de fev. de 2010
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McQueen sempre pregou sustos no mundo da moda

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Terra
Publicado em
12 de fev. de 2010

Alexander McQueen, que se suicidou nesta quinta-feira (11), sempre pregou peças e sustos no mundo da moda. Seus desfiles eram show. Eram esperados com ansiedade e entusiasmo. O estilista inglês nunca se contentou com apresentações simples e burocráticas.


Alexander McQueen estava à frente da
moda e do seu tempo, sempre - AFP


Nunca foi simples, nem burocrático. É fácil lembrar os extravagantes sapatos Armadillo desfilados na última coleção de verão, em Paris, chamada Plato´s Atlantis, que evocava a evolução da vida.


Também as sucatas colocadas no meio da passarela na coleção de inverno, em março do ano passado, com adereços de cabeças feitos a partir de objetos reciclados.

À frente da moda e do seu tempo, sempre. Gostava de transcender. Mais do que moderno. Visionário. Em 2006, colocou um holograma de uma esvoaçante Kate Moss na passarela. Sua amiga e descobridora, Isabella Blow, que se matou em 2007, também foi homenageada em 2008, com uma ilustração no convite do desfile.

Adorava as modernidades todas. Ele mesmo anunciou em seu twitter, que transmitiria o desfile de outubro ao vivo pela internet. Os sapatos enormes de formas arredondadas, que depois foram parar nos pés de Lady Gaga, puderam ser vistos pelos milhões de internautas em primeira mão. Assim como os magníficos desenhos das asas de borboleta.

Hoje a página de seu site está em negro, fora do ar, com o anúncio da morte do estilista e pedindo privacidade. Ele, porém, nunca fez questão de esconder sua vida. Era gay assumido, casado desde 2000 com o cineasta George Forsyth, e já se considerou a "ovelha rosa da família."

O homem de quase 41 anos (completaria dia 17 de março), que não aguentou o baque da perda da mãe, começou a carreira adolescente, os 16 anos, quando viu um anúncio de emprego na conceituada alfaiataria inglesa Savile Row Anderson & Sheppard. Entre os clientes, nada menos que o príncipe Charles.

Sexto filho de um taxista, estudou na conceituada St. Martin's College of Art & Design e trabalhou com Romeu Gigli, em Milão. Voltou para Londres e abriu sua própria grife. Começou a despontar totalmente para o mundo da moda quando Isabella Blow, então editora da revista "Tatler", o conheceu e comprou toda a coleção que ele havia produzido para sua formatura. Entre 1996 e 2003, ganhou quatro vezes o prêmio de estilista.

É conhecido como o 'infant terrible' da moda pelo seu gênio forte e pela sua forma visionária de criar roupas e apresentar suas coleções, sem abrir concessões. Sua capacidade e inventividade o levaram a substituir John Galliano na Givenchy em 1996, onde ficou até 2000. Em dezembro daquele ano, a Gucci comprou 51% das ações de sua empresa. Bom para ele, que achava que o trabalho na Givenchy atrapalhava sua criatividade, bom para o mundo, que pode ver toda sua genialidade por inteiro.

Roupas de corte preciso (lembrem-se que sua iniciação foi na alfaiataria inglesa) e formas diferenciadas, transformadas em majestosos vestidos e outras peças que, sim, podiam ser usadas fora da passarela (a lista de celebridades no tapete vermelho é enorme).

E copiados mundo afora. Os enormes e tradicionais xadrezes pied-de-poule da coleção inverno 2009 foram vistos e revistos para esse inverno 2010 em terras brasileiras.

O próximo susto que McQueen pregaria tinha data marcada: 9 de março, quando aconteceria seu desfile em Paris (seria maravilhoso para a moda que sua coleção de inverno, a essa altura pronta ou quase pronta, fosse apresentada, não?).

O penúltimo susto que ele pregou foi a campanha verão 2010 estrelada pela brasileira Raquel Zimmermann, que fotografou em meio a mais de 30 cobras coloridas. O último foi hoje. Os gênios sempre surpreendem.

Rosângela Espinossi

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