AFP
22 de jun. de 2016
H&M registra queda do lucro depois de uma primavera fria na Europa
AFP
22 de jun. de 2016
A gigante sueca do prêt-à-porter anunciou uma queda de 17% do seu lucro líquido no segundo trimestre, março-maio, após vendas decepcionantes por causa de uma primavera fria na Europa.

A H&M explicou também o recuo deste lucro, que chegou a 5.36 bilhões de coroas suecas (2.20 bilhões de reais), por causa de "um efeito ainda negativo da taxa de câmbio do dólar, mas também devido aos descontos mais elevados e ao custo de (seus) investimentos em longo prazo".
"Em moedas locais, as vendas aumentaram 5%. O crescimento das vendas em março e abril ficou claramente abaixo das nossas previsões. Esses dois meses foram atingidos por um tempo frio na primavera em muitos dos nossos mercados", comentou em um comunicado o diretor-geral Karl-Johan Persson.
"Em maio, as vendas foram bem melhores", mas globalmente "este foi um semestre difícil para o prêt-à-porter", acrescentou o dirigente.
Mensuradas em moeda local, as vendas sofreram principalmente nos três maiores mercados europeus da H&M, a Alemanha (estável durante o semestre), a Grã-Bretanha (+1%) e a França (-2%). Elas se saíram melhor nos três países onde a H&M vende mais (+7% nos Estados Unidos, +3% na China e +7% na Suécia).
O volume de negócios avançou apenas 2% no segundo trimestre, ascendendo a 54.34 bilhões de coroas (22.34 bilhões de reais). E a margem operacional caiu 3,4 pontos percentuais, indo a 14,8%.
A H&M dá continuidade à sua expansão mundial. O grupo ultrapassou durante o trimestre a barreira das 4.000 lojas em todo o mundo, atingindo 4.077 a 31 de maio, em 62 países.
Daqui para o fim do ano, a marca deve operar sua estreia na Nova Zelândia e no Chipre e, em 2017, em cinco outros países.
Por outro lado, a abertura das lojas on-line canadense e sul-coreana, as 33ª e 34ª do rupo, estão previstas para a próxima primavera no Hemisfério Sul. A H&M viu como "bem satisfatório o lançamento daquelas que abriu durante o outono do Hemisfério Sul, dentre as quais a de Luxemburgo, a do Japão e aquela da Grécia.
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