H&M em busca de fornecimento latino-americano e africano

Por

Matthieu Guinebault

Publicado em
22 de mai. de 2013

Atualmente, a marca sueca estaria procurando diversificar sua produção. É o que aponta o CEO Karl-Johan Persson que diz estar procurando, em particular, na América Latina e na África.

Em uma entrevista concedida ao Financial Times, o dirigente da H&M indica que atualmente está prospectando no México e no Brasil. É preciso dizer que hoje a marca trabalha para seu desenvolvimento na região, depois da inauguração de sua concept store venezuelana. Quanto à ao continente africano, Persson levanta as possibilidades apresentadas pelo Norte da África, entre outras coisas. Entretanto, os países da região do Magrebe não são mencionados.

"Mais uma vez, tudo depende da qualidade, dos prazos, capacidades, preços, da durabilidade e dos locais onde estamos estabelecidos, explicou o dirigente do grupo sueco, que se mostra mais falante no que diz respeito à América Latina. Quando esta parte do mundo está em pleno crescimento, como é o caso agora, torna-se ainda mais interessante sonhar com uma produção na América do Sul ou na América Central. Portanto, estamos explorando esta oportunidade".

Estas declarações são vaiculadas depois dos eventos que enlutaram a indústria têxtil de Bangladesh. País para o qual Karl-Johan Persson pede, desde o ano passado, um aumento dos salários dos trabalhadores. Com 20% de seus produtos fabricados na Europa contra 80% na Ásia, a H&M alcançou um volume de negócios de 16 bilhões de euros em seu último exercício, com uma alta de 9,4%. A marca se encontra à frente de uma rede de mais de 2.853 lojas.