Dolce & Gabbana tem aumento no lucro líquido
A Dolce & Gabbana encerrou em 31 de março de 2017 o exercício fiscal de 2016/17 com um volume de negócios de 1.296 bilhões de euros, um aumento de 9% em relação ao ano anterior, de acordo com o balanço divulgado pelo site Financial Business Insider Italia. A D&G Srl, que controla o grupo, obteve um dividendo de 57,6 milhões de euros por parte da Dolce & Gabbana Holding. Esta última é responsável pela Dolce & Gabbana Trademarks, proprietária das marcas do grupo, e da Dolce & Gabbana Srl, que gerencia a parte operacional do negócio de vestuário e acessórios na Itália e no exterior.

O balanço consolidado da D&G mostra um lucro líquido de 80 milhões de euros ao longo do período, um valor quatro vezes superior aos 17,93 milhões alcançados em 2015/16. O lucro operacional bruto (EBITDA) foi de 168 milhões. O resultado se deve, principalmente, ao aumento das vendas, especialmente na Itália, que representou 24% das vendas totais, com o resto da Europa representando 27%, o continente americano 13% e o Japão 6 %.
A forte presença da Dolce & Gabbana no mercado doméstico impulsiona a marca italiana a multiplicar iniciativas no exterior. Em 4 de outubro, ela organizou um desfile de moda em Tóquio nas lojas de departamento Isetan, para o qual a dupla criativa Domenico Dolce e Stefano Gabbana produziram uma coleção especial. Em outubro, a marca abriu seu primeiro outlet no México, no Premium Outlets Punta Norte, na região noroeste do país.
Por fim, para o Natal, a marca vai estabelecer uma operação importante com a marca de luxo Harrods, de Londres. A colaboração prevê o lançamento de produtos exclusivos e a presença da marca em toda a loja, de 2 de novembro a 28 de dezembro. Estão previstos um corner, uma árvore de natal no exterior, decoração das vitrines e a instalação de um mercado tradicional italiano.
Do ponto de vista das várias redes de distribuição, as vendas por atacado da Dolce&Gabbana aumentaram 8,7% em 2016/17, as vendas do varejo aumentaram 7,1% para 769 milhões de euros, enquanto a renda proveniente das licenças diminuiu 9,2%, para 61,2 milhões de euros.
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