Dominique Muret
17 de set. de 2015
Chanel: os irmãos Wertheimer ainda mais ricos
Dominique Muret
17 de set. de 2015
Embora Alain e Gérard Wertheimer sejam muito discretos, a fortuna deles não passa desapercebida. Os dois irmãos, que possuem a Casa de Moda Chanel, fundada há mais de um século pelo seu avô, Pierre, junto com Gabrielle (Coco) Chanel, continuam a acumular belos dividendos graças ao grupo de luxo.
Segundo os números levantados pela Bloomberg, a Chanel viu seu volume de negócios passar de 6,86 bilhões de dólares em 2013 para 7,5 bilhões ano passado, ao passo que o resultado líquido ascendeu a 1,4 bilhão de dólares, dando um salto de 38% em comparação com 2013.
No mesmo período, os cinco outros grupos de luxo figuram na lista de classificação Bloomberg das maiores fortunas do planeta, a saber, Prada, Kering, LVMH, L'Oréal e Estée Lauder viram seu lucro líquido recuar 6%.
"A Chanel está alcançando um sucesso extraordinário na China, mas também com os Chineses, daí seu recente crescimento fenomenal", destaca Luca Solca, analista responsável pelo setor de bens de luxo na Exane BNP Paribas.
Nessas condições, Alain e Gérard Wertheimer viram seu patrimônio aumentar quase 3 bilhões de dólares, posicionando-se na 6.ª e 7.ª posições das maiores fortunas de França, segundo a lista de 2014 estabelecida pela Bloomberg, que avalia em 11,8 bilhões de dólares a fortuna de cada um dos dois irmãos.
"O patrimônio dos Wertheimer cresceu 13% desde janeiro de 2014, colocando-os entre as 100 pessoas mais ricas do mundo", segundo a Bloomberg. Eles são ultrapassados na França pela herdeira da L'Oréal, Liliane Bettencourt, o dirigente da LVMH Bernard Arnault, Patrick Drahi, Serge Dassault e pelo fundador do grupo Kering François Pinault.
"Oito outros bilionários vindos dos bens de luxo e que figuram na classificação Bloomberg (Liliane Bettencourt, Bernard Arnault, François Pinault, Leonard Lauder, Giorgio Armani, Cheng Yu-tung, Ralph Lauren e Johann Rupert) viram seu patrimônio se reduzir, no conjunto, em 11% no período por causa da desaceleração na China", aponta ainda a agência da imprensa americana.
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