Novello Dariella
21 de fev. de 2018
Avon volta a lucrar em 2017 mas desempenho no Brasil esteve abaixo do esperado
Novello Dariella
21 de fev. de 2018
A empresa americana de cosméticos, Avon, voltou a registrar lucro em 2017, após cinco anos consecutivos de queda, atingindo 22 milhões de dólares em ganho acumulado. No Brasil, a empresa teve desempenho abaixo do esperado, com diminuição de 9% na receita anual, excluindo os efeitos do câmbio, em parte por conta da redução no número das revendedoras, devido à uma nova política de crédito mais restritiva. Em contrapartida, houve uma melhora na margem operacional do país, graças à redução da inadimplência das revendedoras.
O maior mercado da empresa, a América Latina, aumentou 4% para 2,2 bilhões de dólares em 2017, apesar de queda de 2% nas vendas devido à instabilidade econômica e política em muitos países. A América do Norte teve vendas estáveis em relação ao ano anterior, enquanto as vendas na região EMEA aumentaram 3%, sendo o único mercado com crescimento nas vendas e no número de representantes. Globalmente, a Avon faturou 5,7 bilhões de dólares, uma queda de 2% em relação ao ano anterior.
As medidas de redução nos preços implementadas pela empresa para estimular o consumo resultaram em uma economia de 250 milhões de dólares, número acima das expectativas da companhia. Essas medidas fazem parte de um plano de três anos iniciado pela Avon em 2016.
A Avon anunciou que em 2018 vai se concentrar em mercados com maior potencial de crescimento como o Brasil e, por isso, decidiu encerrar por completo as suas atividades na Austrália e Nova Zelândia até o final do ano. A Avon está na Austrália desde 1963.
Segundo o jornal Valor, dados da Euromonitor estimam que o mercado brasileiro de higiene e beleza deverá registrar crescimento de 3,8% este ano, movimentando 108,9 bilhões de reais.
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