2 de fev. de 2018
Amazon e Alibaba avançam definitivamente sobre o varejo físico
2 de fev. de 2018
O que ninguém poderia apostar anos atrás está acontecendo. As gigantes do varejo on-line Amazon e Alibaba estão indo para o varejo físico, abrindo espaço no meio dos varejistas tradicionais. O movimento parece decretar a morte da teoria do apocalipse varejista, que apostava no colapso das lojas físicas.
A primeira grande ação da Amazon no varejo físico foi a aquisição, no segundo semestre do ano passado, da Whole Foods, varejista de alimentos americana, no valor de 13,7 bilhões de dólares. A empresa com sede em Seattle também abriu 13 livrarias em todo os Estados Unidos. Neste ano, a Amazon Go, a loja que não utiliza caixas, abriu suas portas para o público, depois de meses de atraso.
Agora é a vez da chinesa Alibaba anunciar publicamente sua estratégia para combinar o comércio on-line com o off-line. A gigante asiática já começou seu movimento ao abrir dezenas de mercearias e pop-up stores e fazer parcerias com 600 mil lojas em toda a China. Os próximos passos da Alibaba deve contemplar a abertura de um shopping de cinco andares, já em construção, segundo o portal da CBInsights.
Daniel Zhang, CEO do Alibaba Group, disse à CBInsights que “as lojas físicas desempenham um papel indispensável na jornada do consumidor e devem ser aprimoradas por meio de tecnologias baseadas em dados além de serviços personalizados”.
Um passo atrás?
Um estudo da PwC aponta que o comércio eletrônico representa apenas 17% do consumo total de varejo na China. Nos EUA, a participação do e-commerce e do marketplace no varejo é ainda menor. A ambição das redes de comércio eletrônico é avançar sobre o ainda muito robusto mercado off-line em vez de ficar aguardando a migração em massa dos consumidores para o on-line de maneira definitiva.
Além disso, o varejo físico pode abrir as portas para a comercialização de uma variedade maior de itens que são difíceis de comercializar no ambiente on-line, incluindo itens de grande valor, como móveis e até carros. As empresas contam ainda com o aumento do seu banco de dados, captando as informações dos clientes fora do mundo digital.
Fonte: Novarejo
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