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Europa Press
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1 de nov. de 2022
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Vitória de Lula no Brasil fortalece a esquerda na América Latina

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Europa Press
Publicado em
1 de nov. de 2022

Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições do último domingo no Brasil, a esquerda latino-americana consegue retomar o controle do principal bastião e economia do continente em um ano em que, pela primeira vez em sua história, a Colômbia conta com um governo progressista.


Foto de Lula no dia 30 de outubro de 2022, em São Paulo - Photo prise le 30 octobre 2022 à Sao Paulo, Brésil / Reuters / Mariana Greif


A vitória de Lula tem uma repercussão geopolítica fundamental para o continente, pois implica não apenas em uma dura derrota para a extrema direita encarnada por Jair Bolsonaro, mas também na consolidação da esquerda em uma região que no último ano viu como as candidaturas progressistas se impuseram no Chile, Honduras, Peru e Colômbia.

De nada adiantaram as campanhas da direita para difamar e estigmatizar as apostas da esquerda, que é constantemente acusada de gerar em seus países uma deriva venezuelana. Em vez disso, foi a má gestão da pandemia e suas consequências econômicas que teria prevalecido entre o eleitorado ao optar por Lula no Brasil ou Gustavo Petro na Colômbia.

Depois que a região virou para a direita nos últimos anos, em 2018 o México foi o primeiro a reverter essa situação com a eleição de Andrés Manuel López Obrador, que está entrando em sua reta final como presidente. Seguiu-se a Argentina de Alberto Fernández e a Bolívia de Luis Arce, após a crise política de 2019 com a qual a direita teve uma breve passagem pelo poder.

O retorno da esquerda trouxe consigo acontecimentos históricos como a eleição de Xiomara Castro em Honduras, tornando-se a primeira mulher a governar o pequeno país centro-americano; a de Gustavo Petro, ex-guerrilheiro que se tornou o primeiro presidente progressista da Casa Nariño; e a do filho de camponeses, Pedro Castillo, no Peru.

O do peruano é o mandato mais convulsivo no momento desta nova onda da esquerda latino-americana. Suspeitas e acusações de corrupção, bem como a saída quase constante de membros de seu gabinete, cercam um Castillo encurralado por um Congresso hostil que desde o primeiro momento procurou destituí-lo do cargo.

Na Colômbia, por outro lado, as aspirações de superar o arraigado conflito interno agravado durante o governo anterior de Iván Duque levaram Gustavo Petro à vitória nas eleições, enquanto, no Chile, Gabriel Boric tornou-se o chefe de Estado mais jovem a ser eleito.

Diferentemente de agora, a ascensão anterior da esquerda no continente na primeira década do novo milênio ocorreu devido ao boom das matérias-primas, cujos benefícios cobriram as políticas sociais que no primeiro Brasil de Lula, por exemplo, conseguiram extrair 30 milhões de pessoas da pobreza.

No entanto, essa classe média que emergiu dessas medidas sociais está cada vez mais em declínio após anos de políticas neoliberais alimentadas agora pelas consequências da pandemia de coronavírus, a inflação pronunciada causada pela guerra na Ucrânia ou as crises migratórias.

No Equador, um dos poucos países da região liderados pela direita, os fortes e às vezes violentos protestos contra o aumento dos preços de combustíveis, alimentos e necessidades básicas no meio do ano representaram um desafio significativo para William Lasso. Paraguai e Uruguai, assim como El Salvador na América Central --com outras quatro nações no centro do espectro político--, são o restante com governos conservadores.

Mobilizações como as vividas na Argentina quase desde a eleição de Fernández; no Chile, onde Boric, como fizeram governos anteriores, deve continuar enfrentando fortes protestos sobre a questão mapuche que vêm do sul do país; ou em Cuba e Nicarágua, onde a oposição exige a saída de seus respectivos governos e maiores doses de democracia e liberdade.

O peso da vitória de Lula é incontestável porque com o Brasil a esquerda vai governar 86% da população da América Latina e do Caribe, e coloca o país mais uma vez em uma relevância política internacional que Bolsonaro havia despojado com algumas de suas decisões, como sua má gestão da pandemia, sua beligerância com a questão ambiental ou seus ataques às instituições democráticas brasileiras.

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