Victoria's Secret registra queda no lucro devido ao aumento da atividade promocional
A Victoria's Secret & Co. anunciou na quarta-feira (31) que a receita do primeiro trimestre caiu 5%, para 1,407 bilhão de dólares (1,316 bilhão de euros), devido ao ambiente macroeconômico volátil e à maior atividade promocional.
A empresa, que tem sede em Reynoldsburg, Ohio, registrou um declínio de dois dígitos - 11% - nas vendas comparáveis no trimestre encerrado em 29 de abril.
A empresa proprietária da marca homônima Victoria's Secret e da Adore Me indicou que conseguiu fugir do vermelho durante o trimestre, com o lucro caindo para 1 milhão de dólares, ou 0,01 dólares por ação diluída, em comparação com um lucro líquido de 81 milhões, ou 0,93 dólares por ação diluída, no mesmo período do ano anterior.
Martin Waters, CEO, declarou: "O primeiro trimestre continuou a ser um ambiente macroeconômico volátil para os nossos clientes e, à medida que o trimestre avançava, o negócio tornou-se mais difícil. As vendas estiveram em linha com as nossas expectativas iniciais. No entanto, fizemos mais promoções do que o previsto e terminamos o trimestre no extremo inferior das nossas previsões de receita operacional ajustada. O desempenho das vendas tem sido particularmente difícil nas nossas principais categorias, onde se registrou um declínio significativo nas vendas online e no retalho de lingerie na América do Norte."
"Os níveis de estoque Victoria's Secret e Pink terminaram o trimestre com uma redução de dois dígitos em relação ao ano passado e nos posicionamos de forma prudente daqui para frente. O nosso negócio internacional continuou o seu crescimento estelar em todo o mundo, com a China como um ponto particularmente brilhante, e a nossa recente aquisição Adore Me correspondeu às nossas expectativas durante o seu primeiro trimestre como parte da Victoria's Secret & Co."
Em consequência dos resultados medíocres, a Victoria's Secret disse ter ajustado as suas previsões para todo o ano fiscal de 2023. A empresa espera agora que as vendas consolidadas fiquem estáveis ou desçam na casa de um dígito em 2023, em comparação com as vendas líquidas do ano passado de 6,344 bilhões de dólares.
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