970
Fashion Jobs
GRUPO BOTICARIO
Analista Supply Chain II
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Especialista de Qstma e Sgi II
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
C&A
Supervisor de Vendas e Serviços (Shopping Palladium) Curitiba- PR
Efetivo · CURITIBA
YOUCOM
Analista de Marketplace Iii | Youcom
Efetivo · SÃO PAULO
ADIDAS
sr Specialist DPC Operations
Efetivo · SANTANA DE PARNAÍBA
AVON
Coordenador de Abastecimento e Relacionamento Com Comunidades – Sistema Agroflorestais_ Indicadores e Certifcações
Efetivo · BENEVIDES
GRUPO BOTICARIO
Especialista em Projetos Logísticos i - Pmo
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Analista de Logística Last Mile B2B Iii - Híbrido - Vaga Afirmativa Para Talentos Diversos
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Executiva i de Desenvolvimento de Negócios - Top Salões (São Paulo e Rio de Janeiro)
Efetivo · SÃO PAULO
GRUPO BOTICARIO
Analista Iii Dados CRM - Canal Venda Direta - Afirmativa Para Talentos Negros (Pretos e Pardos) e Pcds
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GRUPO BOTICARIO
Analista II - Produção Fotográfica e Eletrônica
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Gerente de Expansão
Efetivo · SÃO PAULO
RENNER
Assistente de Planejamento e Controle
Efetivo · PORTO ALEGRE
CAEDU
Líder Vendas
Efetivo · RIO CLARO
CAEDU
Analista de Planejamento pl
Efetivo · SÃO PAULO
CAEDU
Comprador pl (Csc)
Efetivo · SÃO PAULO
CALZEDONIA GROUP
Analista de Expansão Junior
Efetivo · SÃO PAULO
C&A
Analista de CRM Pleno
Efetivo · SÃO PAULO
C&A
Pessoa Supervisora de Planejamento Comercial
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Supervisor de Vendas - Shopping Morumbi
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Supervisor de Vendas - Anália Franco
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Supervisor de Vendas - Uberlândia
Efetivo · UBERLÂNDIA
Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
31 de mai. de 2022
Tempo de leitura
3 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Victoria's Secret paga US$ 8,3 milhões a trabalhadores tailandeses demitidos

Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
31 de mai. de 2022

Mais de 1.000 funcionários tailandeses que confeccionavam sutiãs em uma fábrica que fornece à gigante de lingerie Victoria's Secret receberam um acordo histórico de US$ 8,3 milhões, disseram ativistas de direitos trabalhistas no sábado (28). A Victoria's Secret confirmou em comunicado que foi alcançado um acordo, mas não mencionou o valor.


Facebook: Victoria’s Secret


A Brilliant Alliance Thai fechou sua fábrica em Samut Prakan em março de 2021 após declarar falência. Mas os 1.250 trabalhadores demitidos, muitos dos quais trabalhavam na fábrica há mais de uma década, não receberam as devidas indenizações previstas na legislação tailandesa.

A fábrica também produzia moda íntima para as marcas americanas de tamanhos grandes Lane Bryant e Torrid, de propriedade da Sycamore Partners, mas apenas a Victoria's Secret contribuiu para o acordo por meio de um contrato de empréstimo com os proprietários da fábrica.

"Há vários meses estamos em comunicação ativa com os proprietários da fábrica para facilitar uma resolução", declarou a Victoria's Secret. "Lamentamos que eles tenham sido incapazes de concluir este assunto por conta própria, então para garantir que os trabalhadores recebam a compensação total devida, a Victoria's Secret concordou em pagar fundos de compensação aos proprietários da empresa".

Jitnawatcharee Panad, que trabalhou na fábrica por 25 anos, destacou que mais de dois terços dos trabalhadores demitidos eram mulheres com 45 anos ou mais. "Se não tivéssemos lutado por uma compensação justa, não teríamos recebido nada", disse à AFP Jitnawatcharee, que também é presidente do Sindicato Internacional dos Trabalhadores do Triunfo da Tailândia.

"As portas do Ministério do Trabalho estavam fechadas quando fomos buscar ajuda e o ministro parecia não querer ouvir o nosso problema", explicou. O acordo é o maior em uma ação trabalhista em uma fábrica de roupas individual, de acordo com o grupo internacional de direitos dos trabalhadores Solidarity Centre.

"Acredito que é inédito e representa um novo modelo: a magnitude da indenização e os juros pagos...bem como o compromisso direto da marca", disse à AFP o diretor do Centro de Solidariedade na Tailândia, David Welsh.

Há um ano, trabalhadores demitidos e representantes sindicais tailandeses protestavam do lado de fora da sede do governo em Bangkok para exigir seus salários. O presidente da Confederação dos Trabalhadores Industriais da Tailândia, Prasit Prasopsuk, disse que alguns dos que protestaram foram acusados ​​de crimes, como violar as normas de reunião pública durante a pandemia.

"Este caso serve como uma lição no futuro para o governo... para garantir que as empresas estrangeiras que fazem negócios na Tailândia reservem uma parte dos lucros mensais para uma compensação justa quando essas empresas encerrarem suas operações no país", disse Indian.

De acordo com um informe do Consórcio para os Direitos dos Trabalhadores de abril do ano passado, casos semelhantes de roubo de salários foram documentados em 31 fábricas de roupas em nove países.

Segundo o diretor-executivo do Consórcio pelos Direitos dos Trabalhadores, Scott Nova, esses casos são apenas a "ponta do iceberg", pois o problema de roubo de salários na indústria do vestuário disparou durante a pandemia, à medida que as compras de roupas diminuíram. Estima-se que os trabalhadores de vestuário em todo o mundo receberam US$ 500 milhões como resultado do fechamento de fábricas e indenizações não pagas.

Alguns trabalhadores da fábrica Samut Prakan receberam o equivalente a mais de quatro anos de salário na semana passada, observou ele. "É como o equivalente às economias de uma vida de um trabalhador... e simplesmente roubam. A sensação de perder isso e recuperar é algo difícil de se traduzir em palavras", acrescentou Nova

Copyright © AFP. Todos os direitos reservados. A Reedição ou a retransmissão dos conteúdos desta página está expressamente proibida sem a aprovação escrita da AFP.