Versace: primeiro trimestre no vermelho com receita de 207 milhões de dólares

A marca italiana de luxo Versace, que é controlada pela Capri Holdings desde 31 de dezembro, encerrou o primeiro trimestre de seu ano fiscal em junho com receita de 207 milhões de dólares e prejuízo operacional de 3 milhões de dólares. Para o próximo trimestre, a companhia estima um aumento nas vendas para 220 milhões de dólares e uma margem operacional positiva, "parcialmente absorvida pelo aumento nos investimentos".

Esses números foram informados pela  holding americana Capri Holdings, que é também proprietária das marcas Jimmy Choo e Michael Kors, e apresentou seus resultados trimestrais em documento arquivado na SEC. A empresa registrou aumento de 1,9% em seu faturamento total, para 1,34 bilhão e seu lucro líquido desabou para 45 milhões de euros (-75,8%), com prejuízo de 97 milhões, custos de reestruturação de 15 milhões e despesas corporativas de 33 milhões.

O grupo reduziu as estimativas para o ano inteiro (até 2020) para 5,8 bilhões de dólares em receita, impactada pelas taxas de câmbio, e lucro por ação de 4,95 dólares, incluindo 0,20 por ação da Versace, impactado pelas taxas da China.

Ainda em relação à Versace, a tendência parece estar melhorando e a meta de atingir uma receita de 900 milhões até o final de 2020 (reafirmada durante a apresentação dos resultados de 2018-2019) pode ser alcançada. No último trimestre do ano anterior (de janeiro a março de 2019), a empresa registrou receita de 137 milhões de dólares e prejuízo operacional de 11 milhões. A aquisição da companhia custou aproximadamente 2 bilhões de dólares.

Por outro lado, a Jimmy Choo e a Michael Kors registraram queda nas receitas, de 8,7% para 158 milhões de dólares e 4,8% para 981 milhões de dólares, respectivamente, com queda no lucro operacional de 50%, para 11 milhões de dólares, e de 12,6%, para 201 milhões de dólares, respectivamente.