Reuters API
Novello Dariella
2 de mai. de 2018
Vendas da Hugo Boss se recuperam graças à China e América
Reuters API
Novello Dariella
2 de mai. de 2018
A marca de moda alemã, Hugo Boss, anunciou que as vendas do primeiro trimestre cresceram 5%, impulsionadas pelo forte crescimento na China e América, enquanto o lucro operacional aumentou levemente, confirmando as previsões para 2018.
Após uma série de alertas sobre lucros devido à queda nas vendas da China e dos Estados Unidos, a Hugo Boss reverteu os esforços para tornar a marca mais exclusiva e expandir a linha feminina, e se concentrou nas roupas masculinas de luxo com um toque moderno.
A empresa também está investindo em uma melhor integração do comércio eletrônico e das lojas, e disse que as vendas online aumentaram 43% no trimestre, graças às melhorias em seu site.
As ações da Boss, que subiram 12% no ano passado, mas ainda são negociadas com desconto para os players de luxo, como Kering e LVMH, subiram 1,9% no pré-mercado.
A Boss reportou vendas de 650 milhões de euros, um pouco abaixo das previsões médias de analistas, de 654 milhões, com um aumento ajustado da moeda de 12% na Ásia - Pacífico, e de 7% nas Américas.
A recuperação do consumo chinês nos últimos 18 meses tem impulsionado o aumento da receita de muitas marcas de luxo, embora o setor ainda enfrente pressões; como um euro forte e tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) antes de itens não recorrentes aumentou para 99 milhões de euros, superando a previsão média de 97 milhões dos analistas, considerando a depreciação das moedas fora da zona euro.
A marca Boss testemunhou um aumento nas vendas de 7%, enquanto a Hugo, destinada a um público mais jovem, teve uma queda de 6%, o que a empresa atribuiu ao fato da Boss estar ganhando o terreno da Hugo, que também está reduzindo sua presença em lojas de outlet.
A venda de roupas masculinas cresceu 6%, enquanto a de roupas femininas caiu 3%. Hugo Boss anunciou em fevereiro o fim de sua colaboração com o designer Jason Wu, que desde 2013 direcionou seus esforços para ampliar as coleções femininas.
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