Exclusivo
25 de set. de 2013
Varejo pode ficar com a bola cheia na Copa do Mundo
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25 de set. de 2013
É possível aproveitar a realização da Copa do Mundo da Fifa, em 2014, para potencializar as vendas nas lojas de calçados, mas é preciso cuidados para não marcar um gol contra na estratégia. Este foi o resumo da palestra “Copa do Mundo: um chute certeiro para o varejo de calçados!”, iniciativa do jornal Exclusivo e revista Lançamentos que integra o Fórum de Informação Ficann. A apresentação reuniu, no dia 24, dezenas de profissionais do setor e ficou a cargo do diretor de Criação da agência Baladeira Inovações (Fortaleza/CE), Alex Façanha.
O especialista abriu seu pronunciamento enfatizando os cuidados que são necessários na hora de utilizar ícones, termos e imagens que são patentes registradas pela Fifa. Segundo Façanha, termos como "Copa do Mundo 2014" e "Brasil 2014", por exemplo, não podem ser utilizados em publicidade e propaganda. "A pena para quem desobedecer esta norma compreende multa de 10 vezes o valor da cota de patrocínio (estimada em R$ 10 milhões) e detenção de três meses a um ano", detalhou.
Ele recomendou atenção especial para as ações e propagandas feitas nas cidades-sedes, que serão as mais vigiadas pela Fifa e seus parceiros comerciais. Num raio de 5 km das arenas que sediam os jogos é proibida a comercialização de artigos conflitantes com os patrocinadores oficiais. E num raio de 10 km são vetadas ações de marketing de potenciais concorrentes.
OPORTUNIDADES
Apesar das restrições, Façanha deixou claro que é possível desenvolver estratégias que gerem bons negócios ao varejo. Para isso, é preciso criatividade. Para exemplificar ele usou comparações entre patrocinadores oficiais e concorrente durante a Copa das Confederações, evento que ocorreu este ano. Os cases Adidas x Nike, Ambev/Brahma x Jonhie Walker e Hyundai/Kia x Fiat mostraram que as marcas podem chegar aos seus públicos alvos, independente de serem oficiais ou de usarem ícones e termos já registrados.
No segmento de merchandising, o especialista ressaltou a necessidade de focar no cliente desejado e não sobrecarregá-lo de informações. "Ações de corpo a corpo e mídia específica valem mais a pena e são mais eficientes", exemplifica. Brindes eficazes, eventos alusivos ao evento, mas respeitando a legislação, são apontados com exemplo de ações possíveis e viáveis.
Foto: Mauro Moraes / Jornal Exclusivo
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