10 de mai. de 2015
Varejo: Ásia alcançará o Ocidente em 2018
10 de mai. de 2015
O consumo asiático de vestuário atingirá os 920 bilhões de dólares em 2018, contra 625 bilhões no ano passado. Nível que colocará o continente no nível da América do Norte e da Europa Ocidental.
Os gastos com vestuário estarão em alta em média de 10% por ano. Um avanço amplamente sustentado pela China e pela Índia, que acumulam 2,6 bilhões de habitantes, ou seja, 37% da população mundial. Mercados cuja clientela pretende adquirir marcas renomadas sem, no entanto, ter os meios para se voltar aos grandes nomes do luxo. Daí o sucesso das marcas internacionais de distribuição.
“Mesmo que alguns grupos de luxo tenham levado em conta a desaceleração do crescimento em alguns países como a China, as marcas de fast fashion como H&M, Zara e Uniqlo exibem ambiciosos planos de aberturas de lojas para ganhar espaço em um posicionamento que está efervescendo a distribuição entre o vestuário de alta gama e o luxo de entrada de gama”.
Assim, o luxo exibe na Ásia uma desaceleração do seu crescimento, que contrasta com o forte crescimento gerado anteriormente pela China. O crescimento local caiu assim de 30% para 7 % entre 2012 e 2013, por conta das perspectivas econômicas sombrias e da política anticorrupção que mira os presentes luxuosos. No entanto, os Chineses teriam gastado 102 bilhões de dólares em 2013. Com um crescimento de 20-30% por ano, a Índia mantém-se bem atrás.
Quanto às vendas on-line, o predominante mercado chinês deve representar 650 bilhões de dólares de vendas em 2020, contra 306 bilhões em 2013, aí onde os Estados Unidos atingiram 263 bilhões. Depois da adoção de novos textos que facilitam as trocas comerciais com o exterior, a Índia deve, por suas vez, atingir os 100 bilhões em 2020, segundo a federação local. Número temperado pela Pwc, que lembra que o número estimado para 2018 pela Forrester é de apenas 16 bilhões de dólares.
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