Ansa
23 de nov. de 2022
Valentino lança livro que celebra sua cor emblemática, o vermelho
Ansa
23 de nov. de 2022
"Para a maison Valentino, o vermelho não é apenas uma cor. É um símbolo indelével, um logotipo, um elemento icônico da marca, um valor. Pode dizer-se que ninguém entende o vermelho como a Valentino".
Em uma celebração da relação da marca de moda italiana com esta cor, o livro 'Valentino Rosso' baseia-se em mais de cinquenta anos de um dos arquivos de moda mais metodicamente preservados e apresenta um catálogo com mais de 180 peças e acessórios icônicos da Valentino. Desde os vestidos de seda lendários e criações de alta costura em chiffon, aos slingback "Rockstud" em nappa, incluindo os cintos com fivela VLogo Signature e acabamento em latão envelhecido.

O título do livro, que traça as várias fases de Valentino Garavani até o atual diretor criativo, Pierpaolo Piccioli, ilustra o vínculo incomparável da marca de moda com uma das cores mais apaixonantes, sedutoras, poderosas e culturalmente simbólicas do mundo. Era o final dos anos cinquenta e Valentino Garavani um jovem estudante atraído pelo mundo da moda. Enquanto estava prestes a assistir a um espetáculo na Ópera de Barcelona, ficou impressionado com o vestido vermelho de uma senhora elegante sentada em um camarote. A intensa nuance de cor o conquistou e o convenceu a escolher o vermelho como a cor símbolo da sua futura marca, fundada em 1959.
O tom particular de vermelho, incomparável com qualquer outra cor semelhante, por ser uma mistura de coral, laca, carmesim, gerânio, nunca deixou de ser um símbolo da marca Valentino. Por isso, hoje, é comemorado neste livro realizado em colaboração com editora de luxo, Assouline. A publicação, escrita por Charlie Porter, aborda a evolução da icônica cor vermelha: das raízes da maison à visão criativa de Pierpaolo Piccioli com o design conceitual de sua cor distinta, o Valentino Pink PP.
Charlie Porter é um jornalista e editor. Seu último livro é What Artists Wear. Ele escreve para publicações como Financial Times, New York Times, Luncheon e i-D, e já trabalhou para o The Guardian, para a edição britânica da GQ e para a Fantastic Man. Foi jurado do Turner Prize em 2019, mesmo ano em que foi curador da exposição coletiva 'Palimpsest' no Castelo de Lismore, na Irlanda.
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