Exclusivo
17 de nov. de 2010
Vale a pena exportar?
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17 de nov. de 2010
Às vésperas do início da comercialização da coleção de outono/inverno, algumas questões voltam a rotina das empresas em processo de desenvolvimento. Entre elas: "como exportar?". Para as fabricantes de grande porte esse cenário é bem desenhado, com estratégias de mercado bem definidas. Já para as fábricas de micro e pequeno portes essa questão envolve uma preocupação extra. Embora neste momento da economia o real esteja valorizado frente ao dólar, o que diminui a rentabilidade das empresas exportadoras, apostar também no mercado externo continua sendo a alternativa para as empresas que buscam novos horizontes comerciais.
Para a gestora de projetos daAgência de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Débora Rossoni (Brasília/DF), o ideal é iniciar definindo o quanto da parcela de produção da empresa será destinada às exportações e o quanto ao mercado doméstico. Iniciar sem planos ousados demais é uma boa alternativa, a fim de evitar frustrações quando as metas não são atingidas. Esse planejamento deve levar em conta, também, a sazonalidade da produção calçadista. É possível minimizar a queda na produção em meses de fim de estação ofertando as coleções em outros mercados.
Mas esse processo só deve ser iniciado, conforme Débora, quando as empresas possuem total confiança na qualidade e no design inovador de seus produtos. Do contrário, uma imersão no mercado externo pode ser um ato isolado e dificilmente se voltará a vender ao mesmo cliente outra vez, diante das exigências impostas pelos compradores estrangeiros. “Por isso, definir exportar requer um bom planejamento e a empresa precisa ir se preparando para isso para que o esforço de venda não esteja além das possibilidades de produção da empresa, pois depois de iniciado o processo preprecisa ser mantido”, afirma.
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