25 de fev. de 2016
Trabalho infantil: H&M bane o algodão sírio e turcomeno
25 de fev. de 2016
A gigante sueca do 'fast fashion' anuncia que, desde dezembro, o conjunto dos seus fornecedores têm de se comprometer a não utilizar algodão proveniente do Turcomenistão ou da Síria.
O objetivo é lutar contra o trabalho forçado e a utilização de crianças notadamente nas fases de colheita da matéria-prima branca. Uma realidade que havia levado a H&M a adotar a mesma política no que diz respeito ao Usbequistão, denunciado pelo conjunto das ONG por sua utilização de crianças no meio algodoeiro.
H&M não faz menção disso, mas esta decisão está também associada ao grupo Estado Islâmico, que teria, segundo vários observadores, coloca as mãos no segmento têxtil sírio. Atividade cujos lucros financiariam indiretamente os atos terroristas da organização.
O grupo H&M disse ter alcançado, em seu exercício encerrado nos fins de novembro, cerca de 22.7 bilhões de euros de vendas, exibindo alta de 19% (e 11% em moedas locais). A empresa prevê abrir 425 novos endereços durante o ano de 2016.
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