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Por
EFE
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
26 de jul. de 2021
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Trabalhadores vietnamitas dormem em fábricas para não interromper produção no país

Por
EFE
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
26 de jul. de 2021

Milhares de trabalhadores vietnamitas têm dormido em fábricas e outros locais de trabalho por semanas para manter a produção sem violar as restrições de movimento impostas para deter o pior surto de Covid-19 que o país já experimentou.


EFE


Jordi Borrell, responsável pela produção da empresa espanhola de componentes para calçados Mibor, passou duas semanas com seis trabalhadores locais sem sair da fábrica nos arredores de Ho Chi Minh (antiga Saigon), uma decisão precisou ser tomada algumas horas após ser informado de um possível contato com alguém infectado com covid-19.

"Nos avisaram que um funcionário do serviço de lixo com resultado positivo havia entrado no complexo industrial e que as 130 fábricas teriam que fechar para quarentena ou manter os funcionários dentro para continuar trabalhando. Fiquei na fábrica com seis funcionários", explicou Borrell à Efe por telefone.

Depois da primeira quarentena apressada de duas semanas, eles se prepararam para outro possível bloqueio e quando as autoridades da cidade forçaram empresas não essenciais a fechar ou manter os trabalhadores dentro de casa, eles já haviam comprado uma máquina de lavar, geladeira, microondas e até mesmo uma churrasqueira para momentos de ócio.

"Queríamos facilitar a vida deles porque senão não trabalhariam bem. Ficar 24 horas na fábrica é cansativo", disse Borrell enquanto relembrou das primeiras noites em que o barulho da produção noturna das fábricas próximas não o deixava dormir.
   

Atitude positiva

Tanto ele como outros dirigentes de empresas em situação semelhante destacam a boa disposição dos trabalhadores, que sempre tiveram a opção de ficar em casa e esperar que a situação se normalizasse ou mesmo de pernoitar numa casa próxima que alugaram e de onde só podem sair para trabalhar, sempre no mesmo veículo.

"Se eles tivessem decidido não ficar, a empresa teria sido temporariamente fechada, mas todos decidimos contribuir. Agora fico em uma casa próxima com outro colega e o motorista que nos leva, mas nenhum outro trabalhador quis, eles se sentem mais seguros dentro da fábrica", afirma.

Outro empresário espanhol do setor têxtil que preferiu não revelar seu nome também destacou a atitude positiva dos trabalhadores, já que no último domingo sua fábrica em uma província vizinha de Ho Chi Minh teve que começar a operar desta forma.

“São pessoas que nestes aspectos não colocam nenhum problema, se tiverem que ir morar todos juntos eles o fazem, é uma mentalidade muito diferente da espanhola. Sabem que há um problema, que todos têm que aceitar e eles aceitam”, diz o empregador, que como Mibor, paga um valor extra aos funcionários que passam a noite na fábrica.
 

Fechamento de grandes fábricas 

Embora este modelo tenha funcionado em fábricas como esta, com cerca de vinte trabalhadores, a sua aplicação é quase impossível em fábricas que empregam milhares de trabalhadores e onde é impossível manter uma distância mínima de segurança.

"Muitas empresas com 20.000 ou 30.000 trabalhadores tiveram de fechar" diz o empresário, referindo-se, por exemplo, à empresa Pouchen, com 56.000 trabalhadores (a maior da cidade de Ho Chi Minh), fornecedora da Nike, Adidas, Puma , Lacoste e Under Armour, entre outros, que teve que fechar por ser incapaz de cumprir as exigências do Governo.

O fechamento temporário gera dúvidas em relação ao futuro, caso o Vietnã não consiga conter o atual surto de covid-19, já que, como lembra o empresário, essas grandes fábricas "podem ficar fechadas por 15 dias, mas não muito mais que isso, porque as marcas vão embora para outros países, pois têm produções muito grandes”.

Com pouco mais de 70.000 infecções e 370 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, o Vietnã continua sendo um dos países com os melhores números, mas vem tentando há semanas sem sucesso controlar seu pior surto, que tem sobrecarregado a sua estratégia de fechamento de fronteira e rastreamento exaustivo de positivos e seus contatos.

Com o turismo internacional paralisado, o país conseguiu manter um crescimento econômico positivo em 2020, principalmente graças ao fortalecimento de sua indústria manufatureira e à guerra comercial entre Washington e Pequim, que favoreceu o deslocamento de empresas da China para o Vietnã.

O Vietnã, que em todo o ano de 2020 registrou apenas 1.500 infecções por Covid-19, é um dos países da Ásia com taxa de vacinação mais lenta, com 4,36 milhões de doses inoculadas e apenas 324.000 pessoas totalmente imunizadas, em uma população de mais de 97 milhões de habitantes.

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