Tommy Hilfiger nomeia Avery Baker presidente e chefe de marca

Por

Gabriella Lacombe

Publicado em
20 de nov. de 2020

A Tommy Hilfiger, uma marca propriedade da PVH Corp, nomeou Avery Baker como presidente e diretora da marca, uma função recentemente estabelecida. No papel, Baker será responsável por produtos, marketing e experiência demarca em todas as categorias, regiões e canais, disse a Tommy Hilfiger.

Avery Baker se juntou pela primeira vez à Tommy Hilfiger em 1998 e desempenhou múltiplas funções nos escritórios globais da empresa, incluindo a de diretora de Marketing e diretora de marca. A sua nomeação como presidente e CBO marca o retorna à marca após ter se desligado em meados de 2009 para se concentrar na família, acrescentou a Tommy Hilfiger.

Particularmente, durante o período como diretora da marca, Baker esteve por trás de algumas das estratégias de construção de maior sucesso de Tommy Hilfiger, que impulsionaram o crescimento do negócio e a exposição da marca, um ingrediente-chave para o sucesso em um cenário de moda dominado pelo digital. As suas contribuições notáveis incluem o desenvolvimento de TommyNow, o desfile itinerante da Tommy Hilfiger com o conceito "see now, Buy now" lançado em 2016 em colaboração  com Gigi Hadid; bem como o renascimento da marca Tommy Jean, inspirada nos anos 90.

Ela também foi responsável por facilitar colaborações de alto nível com parceiros como Hadid, assim como Lewis Hamilton, Zendaya, Kith e Vetements, aumentando a relevância da marca e trazendo uma visão renovada para a geração mais jovem de consumidores.

Michael Scheiner, que tem desempenhado o cargo de chefe de Marketing Global da Tommy Hilfiger desde outubro de 2019, deixará a marca.

"Avery tem uma profunda sensibilidade pela herança e DNA da Tommy Hilfiger, com um histórico de lançamento de iniciativas de consumo impactantes que impulsionam tanto a marca como o negócio", disse Martijn Hagman, CEO, Tommy Hilfiger Global e PVH Europa.

"O compromisso com produtos desejados e marketing de classe mundial está no centro da nossa visão para nos tornarmos uma verdadeira marca global que lidera com propósito. Estamos entusiasmados por acolher Avery de volta à família Tommy Hilfiger para liderar a marca em ambas as áreas e desbloquear todo o seu potencial global".

"Nestes tempos desafiadores, as marcas têm uma oportunidade e uma responsabilidade de fazer a diferença na vida dos consumidores", disse Baker. "Acredito que a Tommy Hilfiger pode ter um enorme impacto positivo como uma empresa que é amada tanto pelas nossas ações como pelos produtos excepcionais que concebemos.

"Estou entusiasmada por embarcar nesta nova viagem com Tommy, Martijn, e as nossas equipes de liderança na Europa, Ásia Pacífico e Américas, enquanto trabalhamos para alcançar o potencial a longo prazo em cada região e transformar a empresa de dentro para fora, da cultura ao consumidor, para se tornar uma empresa orientada para a década de 2020".

Como tantas outras no setor, a empresa-mãe PVH, que também é proprietária da Calvin Klein, sentiu o impacto da pandemia de COVID-19. A empresa foi particularmente afetada pelo seu negócio na América do Norte, levando a PVH a sair do negócio de varejo de marcas históricas e a cortar 450 empregos em julho, em um esforço para racionalizar suas operações na América do Norte.

Embora os resultados do segundo trimestre da PVH tenham excedido as expectativas em meio da pandemia, a empresa ainda reportou uma diminuição de 33% nas receitas para 1,581 bilhões de dólares em comparação com o mesmo período do ano anterior. As receitas da empresa através dos seus canais digitais cresceram mais de 50%, com as vendas através dos seus negócios de comércio digital operados diretamente crescendo 87% em comparação com o ano passado.

No trimestre, Tommy Hilfiger registrou uma diminuição de 28% nos seus negócios em comparação com o mesmo período do ano anterior, incluindo uma queda de 51% na Tommy Hilfiger North America e uma redução de 14% na Tommy Hilfiger International, com a China apresentando resultados positivos em um ano.

A PVH prevê uma queda de 25% nas receitas do segundo semestre de seu ano fiscal.