1 162
Fashion Jobs
AVON
Coordenador de Planejamento Integrado
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador(a) de Planejamento Logístico
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Cyber Security Governance & Risk Coordinator
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Conferente
Efetivo · CAJAMAR
AVON
Coordenador(a) de Planejamento Logístico
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador de Planejamento Integrado
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Cyber Security Governance & Risk Coordinator
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Conferente
Efetivo · CAJAMAR
C&A
Lider vm - North Shopping Barretos
Efetivo · SÃO PAULO
NEWELL
Analista de FP&A
Efetivo · BALNEÁRIO PIÇARRAS
PROCTER & GAMBLE
jr Sales Manager (Out in The Field) | Florianópolis, Natal, Porto Alegre And Vitória
Efetivo · VITORIA
PROCTER & GAMBLE
Analista de Planejamento de Transpor | São Paulo - Sptes
Efetivo · SÃO PAULO
RENNER
Coordenador de Logística | cd Cabreúva
Efetivo · CABREÚVA
RENNER
Líder de Operação - cd Cabreúva
Efetivo · CABREÚVA
GRUPO BOTICARIO
Especialista Business Partner i (Venda Direta)
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Analista de Transportes II - Curitiba/PR
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Analista de Transportes II - Curitiba/PR
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Venda Direta - Curtiba - o Boticário
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Venda Direta Centro Porto Alegre/rs
Efetivo · PORTO ALEGRE
C&A
Analista de Relacionamento | Sac c&a Pay
Efetivo · SÃO PAULO
L'OREAL GROUP
Analista de Planejamento de Demanda Sênior - l'Oréal Operações
Efetivo · RIO DE JANEIRO
GRUPO BOTICARIO
Consultor(a) Responsável - o Boticário - Siqueira Campos (rj)
Efetivo · RIO DE JANEIRO
Por
Reuters
Publicado em
18 de abr. de 2019
Tempo de leitura
3 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Tommy Hilfiger e Calvin Klein lançam investigação sobre "abusos" em fábricas na Etiópia

Por
Reuters
Publicado em
18 de abr. de 2019

A PVH, a gigante americana da moda proprietária da Tommy Hilfiger e da Calvin Klein, anunciou a abertura de uma investigação interna na sequência da publicação de um relatório independente que denuncia violência verbal e discriminação regular contra os trabalhadores etíopes que fabricam as roupas para as suas marcas, trabalhando por um salário de 12 cêntimos por hora.


A Etiópia não garante um salário mínimo - Calvin Klein


De acordo com o Workers Rights Consortium (WRC), uma organização independente americana que monitoriza as condições de trabalho em fábricas em todo o mundo, os trabalhadores das fábricas de fornecedores da PVH na Etiópia são igualmente forçados a trabalhar horas extra não remuneradas, e o seu pagamento é reduzido se forem surpreendidos a beber água no seu posto de trabalho.
 
Segundo o relatório, os recrutadores de uma fábrica até examinaram a barriga de algumas das candidatas para se certificarem de que não estavam grávidas. "Conduziremos uma investigação completa e tomaremos as medidas necessárias se as falhas forem constatadas", disse um porta-voz da PVH num comunicado divulgado em resposta às conclusões do WRC.

"A PVH leva muito a sério as alegações mencionadas no relatório do WRC, notando, no entanto, que algumas das entrevistas realizadas no âmbito da investigação decorreram há dois anos e que a zona industrial de Awasa e as suas práticas evoluíram desde então." A PVH ajudou a financiar a construção deste polo industrial no sul da Etiópia, um dos doze parques do género no país africano.

À medida que os custos de mão de obra, matérias-primas e impostos aumentam nas fábricas asiáticas, a Etiópia oferece uma alternativa mais barata, atraindo grandes marcas como a cadeia americana Gap ou o grupo sueco H&M.
 
A Etiópia, um dos países mais pobres de África, está a tentar impulsionar a transição da sua economia agrícola para um modelo assente na indústria. Paralelamente, as condições de trabalho e as taxas de remuneração nas cadeias de aprovisionamento das marcas de moda internacionais estão sujeitas a um maior escrutínio.
 
A lei etíope não garante um salário mínimo, mas as empresas que compram no país têm um código de conduta que supostamente previne abusos, segundo o WRC. Nenhum funcionário do Ministério do Trabalho etíope ou do gabinete do primeiro-ministro comentaram estas informações.

A PVH é um dos mais importantes players do vestuário do mundo, tendo gerado uma receita de quase 9,7 bilhões de dólares (8,6 bilhões de euros) em 2018. De acordo com o seu site, emprega cerca de 1 milhão de trabalhadores em todo o mundo ao longo da sua cadeia de aprovisionamento. Segundo o seu porta-voz, a confeção de roupa na Etiópia apoia a economia local e promove a criação de empregos.

Um estudo realizado em janeiro na Etiópia pela Wage Indicator Foundation - que reúne dados sobre salários em todo o mundo - revelou que a maioria dos cerca de mil trabalhadores das fábricas de confeção entrevistados ganha menos de 4130 birr (126,96 euros) por mês.
 
"Infelizmente para os trabalhadores do setor do vestuário etíope, existe uma grande lacuna entre as exigências éticas das marcas e a realidade das pessoas que confecionam as suas roupas", lamenta Penelope Kyritsis, pesquisadora do WRC.
 
O relatório do WRC constata também que as violações dos direitos dos trabalhadores são comuns nas fábricas etíopes que fornecem a H&M. "Levamos a sério qualquer alegação de violação da normas de trabalho e continuaremos a assegurar o acompanhamento dos fornecedores e a implementar os nossos programas para melhorar as condições de trabalho e os direitos dos trabalhadores", declarou um porta-voz do grupo H&M.

© Thomson Reuters 2024 Todos os direitos reservados.