AFP
21 de mar. de 2017
Tiffany: resultados 2016 em queda, mas superiores às expectativas
AFP
21 de mar. de 2017
A joalheria americana Tiffany anunciou para seu exercício 2016 resultados em queda, no entanto, superiores às expectativas, depois de ter anunciado em fevereiro passado a saída do seu CEO, o francês Frédéric Cumenal.

O grupo também explicou que as vendas da sua loja da 5ª Avenida em Nova York, próxima da 'Trump Tower', haviam recuado 11% no 4º trimestre. O grupo já tinha indicado várias vezes que as medidas de segurança tomadas para proteger esta torre que pertence a Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos em novembro, haviam causado a queda da visitação desta loja que representa cerca de 10% das suas vendas mundiais.
No conjunto do ano, o lucro líquido ficou em 446 milhões de dólares, exibindo queda de 3,9%, e o volume de negócios ficou em 4 bilhões de dólares, com recuo de 3%. É apenas acima das expectativas que eram de 3,99 bilhões. O lucro por ação fora elementos excepcionais é de 3,75 dólares, aí onde os analistas esperavam 3,66 dólares.
No último trimestre do exercício, o lucro líquido ficou em 159 milhões de dólares (-3%0 para um volume de negócios de 1,2 bilhão (+1%) em linha com as expectativas. O lucro por ação ajustado foi de 1,45 dólar, superior em 7 centavos às expectativas.
Depois da publicação dos seus resultados, o título do grupo avançava 2,81% chegando aos 92,51 dólares por volta das 11h50 GMT nas trocas eletrônicas de pré-mercado em Wall Street.
O grupo prevê também um ligeiro aumento das suas vendas e do seu lucro por ação em 2017, já que p avanço se desacelerou em um dólar, do qual o nível deveria ser superior este ano ao ano passado.
A saída de Frédéric Cumenal, antigo dirigente da LVMH e ex-CEO da Moët & Chandon, fora anunciado nos inícios de fevereiro, tendo sua saída efeito imediato. Na esperança da nomeação de um novo dirigente, ele é substituído atualmente pelo antigo dirigente da Tiffany e presente do conselho de administração, Michael Kowalski.
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