Tiffany interrompe aquisição de diamantes extraídos na Rússia
A Tiffany & Co, propriedade da LVMH, não comprará diamantes novos extraídos na Rússia, como informa a Bloomberg, citando uma declaração da empresa. As restrições serão similares às estabelecidas, também em março, pela Signet Jewelers Ltd.

A Tiffany une-se assim à Signet Jewelers, seguindo o exemplo de outras marcas, em especial de joalheria e de propriedade da LVMH. Aliás, a empresa proprietária da Zales e Kay Jewelers já havia declarado que não compraria mais gemas da Rússia, a maior fonte mundial de pedras preciosas.
Em comunicado, a Tiffany informou que a proibição se aplicava apenas aos diamantes que foram extraídos na Rússia a partir do dia 21 de março, não explicando o porquê da escolha dessa data.
A Signet – a maior varejista mundial de joias com diamantes, sediada em Ohio – deixou de comprar diamantes russos a partir de 24 de fevereiro, desde o primeiro dia da invasão da Ucrânia; e o Briliant Earth Group Inc., com sede em São Francisco, interrompeu a venda de diamantes provenientes da Rússia desde o dia 25 de fevereiro.
Entre as empresas que decidiram deixar de fazer negócios com a Rússia estão a Ikea, Volkswagen, Lego, Netflix, Toyota, Apple, BP, Shell, Maersk e Volvo, entre tantas outras, que se esforçam para parar a Rússia.
Com base nos números mais recentes, as forças russas executaram pelo menos 34 ataques a instalações médicas ucranianas desde o início do conflito, atingindo hospitais, ambulâncias, médicos, pacientes e até recém-nascidos, informou sábado (26 de março) o Notícias ao Minuto, confirmando o número de crianças mortas em 136.
Cerca de 13 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária na Ucrânia, estima a ONU, sendo que invasão já matou pelo menos 1.081 civis, como indica o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Com Ansa
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