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UseFashion
Publicado em
15 de jun. de 2010
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SPFW: balanço 5° dia

Por
UseFashion
Publicado em
15 de jun. de 2010

Dia de masculinos competentes e Gisele Bündchen na passarela. Só isto já bastava. Mas tem mais... A seguir, o balanço do 5º dia.


Para as garotas, a roupa da marca Do Estilista é acinturada, com proporções levemente amplas, principalmente nas saias em cortes evasê e godê.  Para os rapazes, é confortável e levemente afastada do corpo. A mistura de ciganos e cáubois que inspirou a coleção não deve ficar na memória, apesar dos bordados vistosos, cores fortes e o histórico de acertos de Marcelo Sommer, que assina a coleção. Ele levou jornalistas e convidados para um ambiente adequado, a Villa Country, e soltou estes híbridos culturais com roupas em excesso, mangas e meias demais e materiais ingratos para qualquer verão, como a jaqueta de pelo. Tratando-se de Sommer, sempre há bons momentos, claro. O estilista sabe definir universos, investindo em coleções de inegável apelo poético. Dessa vez, suas peças vão ser bem sucedidas em partes, mais que no conjunto proposto na apresentação.





Fora da Bienal e sem caftans, Neon levou os convidados para a beira de uma piscina e com, o humor teatral que a marca tanto gosta de praticar, soltou a coleção adequadamente batizada de "Splash!". Na Neon é assim, tudo é fácil de entender, da modelagem ao tema. Os esportes náuticos caíram nas águas da coleção, com direito a muito neoprene, jumpsuits e o imaginário dos anos 1980 outra vez assombrando Dudu Bertholini e Rita Comparato. Para coroar a irreverência, passou pela passarela uma garota de capa de plástico transparente e só. Bem, quase só. Um tapa sexo trompe-l´oeil, com todos os detalhes capilares, fez a festa dos marmanjos mais apressados, que juravam estar diante de um produto autêntico. A verdade é que ainda existem dúvidas sobre a questão. Confira nas imagens do desfile e tire sua própria conclusão.





Foi tão bem sucedida a apresentação de João Pimenta que as opiniões nem se concentraram na viabilidade comercial ou na possível inadequação com os padrões da masculinidade, mas na competência com que ele deu forma ao tema, uma utópica fusão de indumentárias da corte portuguesa com street e surfwear. Realmente, de tirar o chapéu. Antes de mais nada, o rapaz conseguiu formatar um universo novo, recheado de imagens da moda que fazem valer o ritual do desfile e o aparato da sala escura, com todos os seus cliques e textos decorrentes. Vai dar o que falar, as fotos vão correr o mundo, e a moda masculina no line-up principal, espera-se, ganhou um nome de peso.






Para garotas, Paola Robba oferece maiôs construídos em trespasses e recortes e biquínis bem proporcionados, arrematados por laçarotes avantajados nas laterais. E também introduz argolas no seu beachwear usável.  Para os rapazes, sungas rebaixadas e retas. Para os 2, muitas estampas, inclusive de onça. A coleção é permeada por brasilidades, da trilha à beleza amazônica de Fernanda Tavares. Não é a toa que a fonte de inspiração citada é o olhar de um estrangeiro, o Stefan Geyerhann, do livro “Brazil: a portrait of a great country”.





Excesso e alegorias populares são pontos de partida complicados, mas não são problemas. No caso dessa coleção Amapô, algo se perdeu no conjunto ou na fusão da cultura popular com as modernidades, ocultando uma coisa e outra, ou simplesmente tornando-as indigestas. O fato é que muito desejo de brasilidade e folk nordestino em doses maciças fizeram sombra às peças da marca. Esta avaliação não passa pela questão de viabilidade comercial. As meninas da Amapô têm coragem de sobra, sabem oferecer imagens conceituais convincentes e ainda  vão oferecer muitas outras superiores a estas.






Mario Queiroz acertou o tom em coleção despretensiosa e agradável, inspirada na cultura turca. Caftans, calças de gancho baixo, tricôs leves e estampas de arabescos vindas de azulejos. Tudo em tons claros, brancos beges e azuis frescos. Um bom endereço ao qual Mario destinou sua coleção nesta estação. É o passado sem ranço e o novo sem desejos por modernidades de última hora.






O ilusionismo pop que foi tema da coleção da Colcci funcionou. Se não exatamente no rigor da tradução para a passarela, serviu como diretriz a uma compreensão enxuta do papel dos básicos que a marca faz. Dessa vez, com boa dosagem na assimilação de tendências da hora e equilíbrio de proporções. Passou amadurecida a Colcci e, talvez, por isso mesmo, tão jovem quanto gostaria de ser. Modelagem geométrica, sem os babados e pontas, para elas e para eles. Somada às boas transparências e tramas teladas e às misturas de estampas surpreendentemente bem feitas, elas vão garantir a trajetória no mercado das five pockets, da camisaria seca, dos vestidos leves e dos shorts e saias curtas. Gisele estava lá.






Fotos: © Agência Fotosite
Eduardo Motta

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