Sonia Rykiel pode ser liquidada
De acordo com informações do jornal francês Le Monde, apenas uma única oferta de aquisição da empresa Sonia Rykiel foi apresentada ao Tribunal do Comércio de Paris, após ser colocada em concordata em abril de 2019.

A oferta feita por Nicole Lévy e Julien Sedbon, uma família do setor imobiliário, manteria 39 funcionários dos atuais 133 e teria como objetivo relançar a marca na internet. No entanto, de acordo com o Le Monde, a proposta não deve ser aceita pelos juízes. A grife parisiense de prêt-à-porter estava passando por dificuldades financeiras desde o falecimento de sua fundadora e estilista Sonia Rykiel em 2016.
Inicialmente agendado para 31 de maio, e depois para 12 de junho, o prazo para apresentação de ofertas foi adiado mais uma vez, para para 18 de julho, devido à falta de uma proposta de recuperação satisfatória. A decisão final do tribunal foi mantida para 25 de julho.
Entre os potenciais compradores, no decorrer dos meses, estavam o grupo Etam, e Emmanuel Diemoz, ex-líder da Balmain. Em 2012, a marca instalada desde 1968 em Saint-Germain-des-Prés, em Paris, foi parcialmente vendida ao grupo First Heritage Brands (ex-Fung Brands) de Hong Kong, que se tornou 100% acionista em 2016.
Em 2018, a marca de moda conhecida por suas malhas listradas multicoloridas registrou um faturamento de 35 milhões de euros e um prejuízo líquido de 30 milhões de euros. Em março deste ano, a diretora artística da marca, Julie de Libran, se desligou da empresa.
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