
Novello Dariella
16 de jun. de 2022
Showroom inédito no Brasil traz experiência de fábrica têxtil com inovações testadas na prática

Novello Dariella
16 de jun. de 2022
Ser um espaço democrático de conexão, network e experiências do universo têxtil, marcado pela modernidade. É com essas qualidades, aliadas à sustentabilidade, que o TEXperience Eco Factory chega para ser um novo ponto de referência no país quando o assunto é inovação no segmento têxtil.

“A ideia era trazer para o Brasil algo inédito, que proporcionasse para o cliente uma verdadeira vivência em uma micro-factory 100% ecológica e sem uso de água, com todas as vantagens que esse negócio pode trazer”, justifica Felipe Sanchez, CEO do Grupo Bloom, grupo responsável pela concepção do espaço TEXperience, que foi inaugurada em maio.
Através do TEXperience é possível perceber, em uma espécie de fábrica-laboratório, que com as tecnologias certas e processos corretos, a produção com volumes industriais fica totalmente sustentável e pode ser feita totalmente sob-demanda - ou seja, após o momento da venda, e só no volume necessário, sem sobras.
Três empresas integram o local: a Kornit, com sua subsidiária no Brasil, referência internacional em impressão digital; a Boreal, startup especializada em impressão personalizada em tecidos e democratização do acesso amplo a tecidos estampados sem volume mínimo, sob demanda; e a Lectra, voltada para soluções tecnológicas na área industrial têxtil. A iniciativa é um investimento do Grupo Bloom (antiga Global Química & Moda). “Todo o know-how dessas companhias centralizado em um único espaço fazem da TEXperience um exemplo de como a sustentabilidade é aliada direta nos processos têxteis e o quanto a indústria ganha com esse tipo de iniciativa, que inevitavelmente gera mais retorno”, diz Sanchez.
“O projeto da TEXperience aproxima o visitante de uma realidade que vem se expandindo no segmento têxtil. Com uma cadeia cada vez mais necessitada de agilidade e redução de custos, quando falamos de economia de matéria-prima, e ambiental, em se tratando de tempo melhor utilizado e menos emissão de poluentes, a impressão digital mostra o quanto a tecnologia agrega nessa nova fase de mercado, que aponta para a diminuição dos estoques e produção conforme a comercialização das peças. Com as soluções das empresas parceiras mostramos em primeira mão o quanto a tecnologia vem ditando um novo jeito de criar, produzir e vender moda - se consumimos tanto em nosso dia-a-dia sob demanda, como transporte via Uber, conteúdo via Netflix, porque não podemos repensar a moda para que também possamos consumir sob demand?”, afirma Sanchez.
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