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23 de out. de 2013
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Setor Têxtil protesta na porta de Feira Chinesa

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Publicado em
23 de out. de 2013

A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o Sinditêxtil-SP, o Sindivestuário (Sindicato da Indústria do Vestuário), a Conaccovest (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados) e a Força Sindical realizam nesta quarta-feira, dia 23, a partir das 11h00, o “Grito de Alerta do Setor” em prol da manutenção da indústria têxtil e de confecção e de seus postos de trabalho em todo o País.


A mobilização ocorre na frente do Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo/SP, onde será aberta uma Feira Chinesa (GoTex Show 2013), que promete facilitar a importação de produtos têxteis, com o slogan “descubra o caminho das importações dos grandes varejistas”.

Irritados com a provocação dos empresários chineses, os trabalhadores e empresários decidiram fazer o “Grito de Alerta do Setor” para chamar a atenção da sociedade e do governo a respeito do aumento indiscriminado das importações, vindas principalmente da China e da Índia, e o aumento no número de demissões do setor têxtil e de confecção do Brasil, em virtude do fechamento de fábricas. Segundo o IBGE, já são 55 mil trabalhadores que perderam seus empregos desde o início do ano.

“Há muito tempo o cenário deixou de ser de competitividade entre empresas, para ser de competitividade entre países. Além de combater as importações desleais, o Brasil precisa urgentemente se tornar um país competitivo para não se desindustrializar. Precisamos urgentemente, mudar esta situação”, afirma o presidente da ABIT, Aguinaldo Diniz Filho.

"A necessidade de uma Reforma Tributária é urgente. Porém, a concorrência desleal dos asiáticos que praticam dumping cambial, ambiental e trabalhista, produzindo a custo de vidas humanas, como foi ocaso em Bangladesh, tem sido aceita passivamente pela sociedade e pelo governo”, explica Alfredo Emílio Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP.

“Ao invés de defender nossos empregos e empresas, uma feira como essa só beneficia as empresas e os trabalhadores chineses. E não me parece que é isso que o governo brasileiro deseja”, dispara Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário. “Acredito que se nada for feito, de imediato, em até dez anos o setor quebra, desaparece; não se salvará nenhuma empresa, exceto as importadoras. Para onde irão nossos dois milhões de trabalhadores, sendo que 80% deles são mulheres, arrimos de família?”, alerta o presidente do Sindivestuário.

“Não podemos mais permitir a invasão desenfreada dos produtos estrangeiros no País, que resulta na quebra das indústrias e na perda de milhares de empregos. É um absurdo que a cada minuto 1,6 emprego deixe de ser gerado, ou é perdido, por conta das importações”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.

EMPREGOS – Segundo dados do IBGE, de janeiro a setembro deste ano, o setor têxtil e de vestuário brasileiro já demitiu aproximadamente 55 mil trabalhadores, sendo 10.422 demissões no setor têxtil e as outras 44.579 demissões no setor de vestuário.

CRESCIMENTO DAS IMPORTAÇÕES – Nos primeiros nove meses do ano, as importações de vestuário apresentaram aumento de 8,2%, em valor, em relação ao mesmo período de 2012. Em toneladas, a variação foi de 4,7%. Em uma década, o valor de produtos têxteis importados cresceu 20 vezes, saindo de US$ 110 milhões para US$ 2,1 bilhões.

PRODUÇÃO – Ainda de acordo com o IBGE, de janeiro a agosto de 2013 houve diminuição de 1,46% na produção de vestuário e de 3,09% na de têxteis em âmbito nacional. São Paulo apresentou a maior queda com 0,85% no segmento Têxtil e queda de 12,65% no de Vestuário. Na contramão, o Varejo de roupa, de janeiro a agosto de 2013, teve um desempenho positivo de 3,48% em volume de vendas e de +8,76% em Receita Nominal, ambos em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foto: Arquivo

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