Sergio Rossi vai relançar sua linha de calçados masculinos no próximo Pitti Uomo
Sergio Rossi está relançando sua linha de calçados masculinos que foi descontinuada em 2015, após a marca italiana de calçados de luxo ter sido comprada pelo fundo de investimento Investindustrial. Na época, o novo CEO da grife, Riccardo Sciutto, preferiu dar prioridade à linha feminina. O relançamento da linha masculina será comemorado no salão de moda masculina Pitti Uomo, programado para janeiro, sendo esta a primeira vez que Sergio Rossi participará do evento.

A marca terá um estande importante no pátio central do salão que é referência em moda masculina e será realizado em Florença, Itália, de 7 a 10 de janeiro de 2020. "Agora que reestruturamos a empresa e consolidamos nossa linha feminina, estamos prontos para relançar a linha masculina, e faremos isso no Pitti; não com uma mega coleção, mas com uma série de nossos icônicos produtos femininos na versão masculina", disse Riccardo Sciutto ao FashionNetwork.com.
"O objetivo é trabalhar em três ou quatro modelos, digamos três categorias de produtos da linha feminina, que serão reinterpretadas com conotações masculinas interessantes", acrescentou Sciutto. Como, por exemplo, o modelo mocassim-slipper SR1, que se tornou um de seus best-sellers desde seu relançamento. Para lançar esse novo projeto, Sergio Rossi montou uma equipe de design composta por um de seus designers, que cuidava anteriormente da oferta feminina, e outro estilista especializado em moda masculina.

Em março deste ano, Sergio Rossi abriu no Japão uma primeira loja totalmente dedicada à sua nova linha masculina no quinto andar da loja de departamentos Hankyu Men’s em Tóquio. “Queríamos testar a ideia e o mercado reagiu muito positivamente. Esta loja dedicada apenas a calçados masculinos está indo muito bem”, disse Riccardo Sciutto.
Este ano, Sergio Rossi abriu flagships em Tóquio, Londres, Nova York e Chengdu. Ele gerou uma receita de mais de 58 milhões de euros em 2018 e deve superar os 70 milhões de euros este ano, sendo mais de 50% graças às sua vendas na Ásia, especialmente no Japão e na China, onde a grife deve se fortalecer ainda mais no próximo ano com novas aberturas. Cingapura e Macau também devem receber novas lojas.
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