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Guia JeansWear
Publicado em
5 de jun. de 2015
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Salão BIAS quer estreitar relações comerciais entre Ásia e Brasil

Por
Guia JeansWear
Publicado em
5 de jun. de 2015

Aconteceu na semana passada em São Paulo, entre os dias 27 e 29 de maio, a primeira edição da feira Brazil International Apparel Sourcing Show 2015 (BIAS 2015).

Confeccionistas asiáticos, com foco em Bangladesh, apresentaram suas empresas e produtos ao setor de moda brasileiro focando no estreitamento das relações comerciais entre os países.

BIAS - Tex Tech - Foto: Guia JeansWear


Estavam presentes no evento Shahidulllah Azim, vice-presidente da BGMEA (Bangladesh Garment Manufacturers & Exporters Associations, Associação de Manufaturas e Exportadores de Vestimentas de Bangladesh), Shahid Sarwar, CEO do grupo CEMS Global e Mohamed Mijarul Quayes, embaixador de Bangladesh no Brasil.

"Por que comprar em Bangladesh? Porque nós somos top. Temos o melhor produto com o melhor valor", afirmou Mohamed Mijarul Quayes. Bangladesh é o segundo país que mais exporta produtos têxteis, ficando atrás apenas da China, com a indústria milionária de têxtil e confecção sendo responsável por 10% do PIB do país.

As problemáticas questões de mão de obra e meio ambiente oriundas da indústria têxtil de países como Índia, Bangladesh, Sri Lanka e Camboja, que ficaram extremamente em foco depois da tragédia do Rana Plaza, prédio localizado em Daca, Bangladesh, que abrigava diversas confecções de roupas que desabou deixando mais de 1000 mortos, foram trazidas à tona durante a conversa da imprensa com os responsáveis pelo evento.

Mohamed Mijarul Quayes afirmou que apenas 1% ou 2% das 5 mil fábricas têxteis em Bangladesh possuem problemas e que a nação está focada em sanar esses problemas.

Quando questionado sobre a punição econômica que o governo dos EUA impôs a Bangladesh em 2013, custando às exportações de vestuário do país cerca de USD$ 34.7 milhões, que continua em vigor, e segundo o representante comercial dos EUA, Michael Froman, só será retirada quando o governo concluir 'as inspeções das fábricas restantes o mais rapidamente possível para evitar a recorrência de tragédias no local de trabalho (...) e garantir os direitos dos trabalhadores e tomar medidas para resolver contínuos relatos de assédio e violência contra ativistas sindicais que estão tentando exercer os seus direitos, Quayes desconversou e disse não saber nada a respeito.

"Há 4,4 milhões de trabalhadores em nossa indústria, das quais 80% são mulheres. 10% do PIB são oriundos do setor têxtil e de confecção. Queremos ser os primeiros deste segmento no mundo, ultrapassando a China. Isso não é um sonho, é algo que deve acontecer muito brevemente", afirmou Shahidulllah Azim.

Quando questionado sobre os salários mínimos, Azim comenta que hoje a indústria do vestuário não paga mais que USD$ 100 dólares por mês para os seus trabalhadores, variando em torno de USD$ 69 (+- R$ 218) a USD$ 100 dólares, dependendo da experiência.

Em se tratando de produtos, os representantes de Bangladesh estão comprometidos a manter o menor preço possível, para não perder as grandes empresas que já produzem no país a preços muito baixos (uma peça pronta custa, em média, USD$ 5).

Por outro lado, vale ressaltar também que algumas empresas expostas na feira contavam com selos importantes como ISO, certificação de produção de produtos orgânicos e de ambiente de trabalho em boas condições, mostrando-se preocupadas em garantir aos clientes a integridade de seus serviços e sistema de produção.

Coletiva de imprensa com empresários presentes no encontro. - Foto: Guia JeansWear


A maioria das 58 empresas que estavam na feira é antiga no ramo têxtil e do vestuário com mais de 10 anos. Muitas delas controlam toda a cadeia de produção das peças – algumas desde a plantação do algodão.

Enquanto umas fazem isso de maneira mais verticalizada, outras contratam fornecedores específicos para suprir a demanda. Um exemplo de empresa verticalizada que estava por lá é a Tex Tech Co Ltda, que afirma produzir jeans para as mais importantes marcas da Europa e Estados Unidos. Eles controlam desde a produção de algodão até a lavanderia das peças, produzindo o tecido na China e a peça final em Bangladesh.

Já a Shinest Apparels Ltda, localizada em Dahka, Bangladesh, afirma funcionar como uma private label para empresas como H&M, Riachuelo, Hering e Renner. Uma das únicas confecções focadas em produzir peças premium, FGS Denim Wear Ltda, tendo entre seus clientes Pepe Jeans, Alcott, Pull & Bear e a linha premium da Riachuelo, diz já estar competindo com o mercado de premium denim da Turquia, através de qualidade e tecnologia.

Com 27 anos de mercado, a Adams Apparels Ltda, também de Bangladesh, afirma produzir cerca de 5000 peças por dia com foco em exportação, tendo como um de seus principais mercados Portugal atendendo marcas como a Tiffosi Jeans. Todas as empresas que trabalham no segmento jeanswear afirmam dispor de lavanderias tecnológicas, inclusive equipadas com maquinários de lazer e ozônio.

Um exemplo de confecção com certificados, a Fashion Flash Ltda, de Bangladesh, expõe com orgulho o ISO 9001, BSCI e o WRAP Certificate. O BSCI (Business Social Compliance Initiative) certifica que a empresa está comprometida com a melhoria das condições de trabalho nas fábricas e fazendas em todo o mundo, o WRAP Certificate (Worldwide Responsible Accredited Production) é um selo independente e sem fins-lucrativos de um time de experts globais dedicados a promover uma manufatura ética, dentro da lei e humana através da certificação e educação, enquanto o ISO 9001 certifica gestão de qualidade.

Por enquanto, ainda não foi anunciada a data para a próxima edição da feira. A BIAS 2015 foi realizada pela CEMS Global, que realiza operações em sete países e organiza mais de 40 eventos anuais. Com sede nos EUA, possui também escritórios na Índia, China, Bangladesh, Sri Lanka, Cingapura, Indonésia e mais 10 pontos associados em todo o mundo.

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