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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
25 de fev. de 2019
Tempo de leitura
3 Minutos
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Roberto Cavalli, prestes a ser vendida, ressuscita seu DNA

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
25 de fev. de 2019

Roberto Cavalli encontra seu espírito extravagante e sexy, mas no modo contemporâneo. Com esta quarta coleção feminina que assinou para a marca italiana, Paul Surridge parece ter encontrado o equilíbrio certo entre sensualidade luxuosa e solar e um rigor mais moderno e diário. Uma maneira de colocar a grife de volta nos trilhos, enquanto seu principal acionista, o fundo italiano Clessidra, estaria prestes a ceder uma participação majoritária à um novo investidor.


Roberto Cavalli, outono-inverno 2019-20. - ph Dominique Muret


De acordo com as revelações publicadas na sexta-feira, pelo jornal milanês Il Sole 24 Ore um dia antes do desfile, o estilista alemão Philipp Plein estaria nas prestes a adquirir até 70% da Roberto Cavalli, apoiado por um fundo, provavelmente o Blue Skye Investment Group. Os 30% restantes permaneceriam com a Clessidra. Mas, segundo o jornal de negócios, Philipp Plein não é o único candidato na disputa. Um grupo americano e Renzo Rosso, através de sua holding OTB, que já administra desde 2011 a licença da linha jovem Just Cavalli, também estariam interessados na marca. A operação pode se concretizar no início de março.

O CEO da Roberto Cavalli, Gian Giacomo Ferraris, não quis comentar sobre o assunto, mas disse ao FashionNetwork.com que a marca "precisava de mais investimento". "O problema era estabilizar a empresa, cujas vendas caíram, que é o que fizemos. Para 2018, o volume de negócios deve registrar um pequeno aumento", disse ele.

Em 2017, Roberto Cavalli viu suas vendas caírem 1,8% para 152,4 milhões de euros, enquanto conseguiu reduzir significativamente seu prejuízo operacional, de 26,2 milhões de euros em 2016 para 7,1 milhões por ano depois.  Depois de uma grande reestruturação, com várias demissões, da redução da rede de distribuição e uma reorganização de sua oferta e produção, a marca continuou seu reposicionamento em termos de imagem e estilo, relançando a moda masculina no verão do ano passado, cuja nova coleção outono/ inverno 2019-20 desfilou no sábado em Milão junto com a coleção feminina.

Ambas as coleções têm semelhanças na paleta de cores, padrões gráficos e materiais, com peças intercambiáveis ​​para homens e mulheres, mas cada uma tem sua própria personalidade. Homens de botas brancas com ternos cor amaranto, verde-petróleo ou verde-claro, com camisas de seda extravagantes e coloridas, e malhas com estampa de python.

Para as mulheres, botas cuissardes de salto alto metálico dourado fino, alternando saias longas plissadas e vestidos de seda fluidos com vestidos de malha em lã escura ou com fios de lurex e strass colorido. Longos ou ultra-curtos, eles moldam o corpo e muitas vezes deixam as costas descobertas.


Paul Surridge reinterpreta o animal print de Roberto Cavalli. - ph Dominique Muret


O animal print, adorado pelo fundador homônimo da marca, percorre toda a coleção com um grafismo contemporâneo com cores intensas (turquesa, amarelo dourado, malva, roxo), um pouco como a paleta luminosa da pintora art déco, Tamara de Lempicka. Este "tigre lifestyle", como Paul Surridge definiu nos bastidores, não apareceu apenas em vestidos flutuantes, mas também em calças, ternos, macacões sem alças, tops de veludo, casacos de pele e jaquetas.

Para a noite, homens com casaco coberto de lantejoulas prateadas e calça preta, e mulheres com vestido com a parte de cima com uma chuva dourada cobrindo parcialmente as estampas de animais. 

A coleção apresentou casacos cortados com muito rigor: mini-casacos, modelos com python azulado, outros em cashmere ultra-leve que flui suavemente no corpo, sem esquecer dos austeros, mas não menos belos, casacos em couro preto.

"Retomei os códigos da marca, como o animal print, mas com estampas muito modernas. Na mesma ideia de ordem, modernizei o lado sexy, tornando-o mais sofisticado. A idéia principal é o poder do luxo, que permeia toda a coleção através dos materiais, das cores e estampas, dos acabamentos artesanais, enquanto mantém um certo rigor”, resume o designer.

O varejo, através de 28 lojas, responde por 40% das vendas de Roberto Cavalli, o atacado por 30% e as licenças 30%. A Europa é o maior mercado, com 45% de participação (a Itália ainda representa 20% das vendas), seguida pelos Estados Unidos, com 27%.

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