Reuters
Novello Dariella
11 de mai. de 2020
Rede de lojas de departamentos de luxo, Neiman Marcus, pede falência
Reuters
Novello Dariella
11 de mai. de 2020
O Neiman Marcus Group entrou com um pedido de proteção contra falência na quinta-feira (7), Chapter 11, marcando um dos maiores colapsos já registrados entre os varejistas norte-americanos, que foram forçados a fechar temporariamente suas lojas em resposta à pandemia do COVID-19.
Neiman Marcus, que entrou com um pedido de falência em um tribunal federal de Houston, disse
que chegou a um acordo com os credores no valor de 675 milhões de dólares em financiamento de devedores em posse para ajudar as operações enquanto tenta se reorganizar.
A cadeia de lojas de departamento de luxo segue o J. Crew Group, que entrou com pedido de falência no dia 4 de maio, com um plano de entregar o controle aos credores.
A Neiman Marcus, que foi fundada em Dallas em 1907, também disse que cederia o controle aos credores sob um acordo que eliminaria 4 bilhões de dólares em dívidas. Atualmente, a empresa tem uma dívida de cerca de 5 bilhões de dólares.
No ano passado, a Neiman Marcus, atolada em dívidas após ser adquirida por uma empresa de private equity, chegou a um acordo com os credores por mais espaço financeiro, o que evitou o pedido de falência, mas sucumbiu nas últimas semanas após o fechamento das lojas devido à disseminação da pandemia do novo coronavírus.
"Assim como a maioria das empresas, estamos enfrentando uma interrupção sem precedentes causada pela pandemia do COVID-19, que colocou uma pressão inexorável em nossos negócios", disse o CEO Geoffroy van Raemdonck.
A empresa de quase 113 anos colocou a maioria de seus cerca de 14.000 funcionários sob licença e fechou temporariamente todas as suas 43 lojas Neiman, duas Bergdorf Goodman em Nova York e cerca de duas dúzias de lojas da bandeira Last Call.
A empresa disse que espera sair do processo de falência no segundo semestre deste ano.
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