UseFashion
31 de ago. de 2014
Projeto doa peças de roupa: "se você precisa, é seu"
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31 de ago. de 2014
A ideia que surgiu de uma conversa entre três amigas, Helena Legunes, Luana Flôres, Laura Camardelli, é esquentar a alma e os corações. Amor no Cabide consiste em um movimento de doação de agasalhos, que são colocados em cabides espalhados pela cidade de Porto Alegre/RS.
A inciativa repercurtiu tanto nas redes sociais, que outras cidades brasileiras adotaram a causa. Conversamos com Helena, uma das idealizadoras, que nos explicou sobre como funciona o projeto. Confira:
UseFashion: Como surgiu a ideia de criar o projeto Amor no Cabide?
Surgiu em um almoço entre três amigas, Helena Legunes, Luana Flôres e Laura Camardelli. Queríamos fazer algo simples para ajudar e também para incentivar as pessoas a fazerem algo para o próximo. Pesquisamos um pouco na Internet e vimos que iniciativas parecidas já tinham acontecido. Então resolvemos dar o nome de Amor no Cabide para esse movimento.
UF: Como funciona o projeto?
É simples. Você precisa ter a vontade de ajudar doando um cabide e um agasalho, criando um ponto de amor na cidade. Disponibilizamos no site do movimento as plaquinhas que explicam o projeto. Caso o voluntário não tenha como imprimir, incentivamos que ele mesmo faça a sua plaquinha.
UF: Quais são os objetivos do projeto e como as pessoas podem participar?
O objetivo é ajudar quem precisa. E também plantar uma sementinha do bem nas pessoas, mostrando que é mais fácil ajudar do que parece. As pessoas podem ajudar alimentando os pontos que já existem ou criando um novo ponto. No site oferecemos algumas dicas de como criar.
UF: Quais são os cuidados que as pessoas devem ter ao colocar em prática a doação?
- Não coloque os cabides em árvores.
- Proteja os agasalhos da chuva. Coloque em sacos ou sacolas plásticas as suas doações. Ou então abra um guarda-chuva sobre o seu ponto de amor.
- Converse com as pessoas. É importante explicar sobre o movimento para todos que passam pelo ponto. Algumas pessoas podem ser tímidas. Sugerimos conversar, explicar, perguntar o que elas acham e fazer com que se sintam em casa com a ação.
- Procure não julgar. A partir do momento em que as roupas são colocadas num ponto de amor, o movimento passa a ser da rua e das pessoas. Não devemos julgar. Esse é um grande exercício de desapego e de empatia com a comunidade.
UF: A adesão da ideia está se espalhando pelo país. Como vocês percebem isso?
Vai além das nossas expectativas. Recebemos mensagens, e-mails com as fotos e elogios das pessoas. Novas sugestões também são oferecidas e vamos aprimorando o movimento, isso é muito legal. Queremos realmente que a ideia seja copiada em vários lugares.
UF: O projeto funciona durante todo o ano, ou ele tem como foco apenas o inverno?
Queremos que ele continue durante o ano todo. Mas como no inverno as pessoas precisam de mais roupas quentinhas, este é um bom momento para fazer uma força tarefa.
Imagens: Fernanda Coelho | Divulgação
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