16 de nov. de 2022
Projeto do Instituto C&A conecta iniciantes em moda autoral a marcas consolidadas
16 de nov. de 2022
O Instituto C&A lança este mês o projeto Entrelinhas, que conecta três duplas de marcas brasileiras com trajetórias, produções e públicos diferentes, com o objetivo de ampliar oportunidades e promover o intercâmbio de conhecimento de moda. Com metodologia desenvolvida pelo Instituto, cada dupla realizou dois dias de processo imersivo presencial para o desenvolvimento de looks que serão lançados em colaboração -- além da produção da campanha e dos encontros, o Instituto C&A ofereceu o auxílio financeiro para desenvolvimento dos produtos.
As três duplas foram compostas por criadores de moda que estão em consolidação no ramo e marcas mais conhecidas no mercado como a da estilista baiana Isaac Silva, cuja experiência foi somada às marisqueiras e artesãs Quilombolas de São Lourenço, de Goiana, em Pernambuco; já a marca Apartamento 03, do estilista mineiro Luiz Cláudio, uniu-se neste projeto às Rendeiras da Aldeia, marca nascida após trabalho voluntário do Instituto C&A, que produz moda feita à mão a partir da centenária arte da renda renascença em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo; e pela Dendezeiro, dos sócios baianos Pedro Batalha e Hisan Silva, que veio até a zona leste de São Paulo para trocar experiências com Glauber Marques e Izabela Matias, pais do menino Murilo, para quem criaram a Kioo Moda, de vestuário infantil com valorização da representatividade negra.
Os encontros e o intercâmbio cultural foram realizados entre 2 a 19 de agosto de 2022. Todas as três duplas passaram pelas mesmas etapas, desde o encontro inspiracional entre as marcas, em que tiveram a oportunidade de se conhecer e encontrar pontos em comum, até o encontro criativo, momento no qual iniciaram o processo de desenvolvimento dos looks.
“O Instituto C&A procura sempre atuar como um impulsionador de marcas brasileiras de moda autoral, que impactam de forma positiva as comunidades nas quais estão inseridas, seja por meio da geração de renda ou com o incentivo ao protagonismo preto, periférico, de mulheres e de grupos LGBTQIAP+”, comenta Narciso.
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