Fibre2Fashion
Novello Dariella
21 de mai. de 2021
Preços do algodão brasileiro resistem à pressão no início de maio
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Novello Dariella
21 de mai. de 2021
Os preços do algodão no mercado brasileiro resistiram à pressão de agentes e processadores que ofereceram preços mais baixos, uma vez que nenhum vendedor esteva disposto a baixar suas cotações. Assim, neste mês (até 10 de maio), o Índice CEPEA/ ESALQ para o algodão aumentou ligeiramente 0,31% e, na média do mês, 20,7% superior à paridade de exportação.
Após 10 de maio, no entanto, os vendedores foram um pouco mais flexíveis em relação aos preços, acompanhando a tendência de queda dos preços no exterior e a desvalorização do dólar norte-americano frente ao real. No dia 10 de maio, o dólar fechou em R$ 5,231, o menor nível desde 14 de janeiro.
"Em geral, a liquidez está baixa. Agentes e processadores estão comprando apenas pequenos volumes, com o objetivo de repor estoques e/ou atender demandas urgentes", disse o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em seu último relatório quinzenal sobre o mercado brasileiro de algodão.
Para a safra de algodão de 2020-21, os agentes e processadores estão tentando comprar algodão para entrega no segundo semestre de 2021. Por outro lado, os produtores de algodão relataram vendas altas da safra de 2020-21 e agora estão focados na baixa atual umidade do solo em algumas regiões e os possíveis efeitos desse cenário na produtividade das lavouras.
Em São Paulo, Paraná e algumas áreas da Bahia, a colheita da safra de algodão já começou, mas o volume colhido ainda está baixo.
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