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Publicado em
4 de jul. de 2022
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4 Minutos
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Pierre Cardin comemora 100º aniversário de seu fundador com desfile de moda retrospectivo em Veneza

Publicado em
4 de jul. de 2022

Pierre Cardin comemorou o que teria sido o 100º aniversário de seu fundador no sábado, 2 de julho. Falecendo no final de 2020, o costureiro pioneiro não apenas se tornou um ícone da moda que transcendeu todos os domínios do design e da cultura, mas deixou um vasto legado. Um legado criativo do tamanho de um império, que hoje tenta se relançar em uma nova era sob o impulso de sua vasta rede de licenças.


Pierre Cardin


Depois de comemorar seu retorno com um desfile futurista ao pé de um foguete no Le Bourget em janeiro, a marca voltou à Itália, país natal do estilista. Mais precisamente em Veneza, no Palazzo Ca'Bragadin, um espaço sofisticado de 1000 metros quadrados que o próprio Pierre Cardin adquiriu em 1981. Localizado a poucos minutos da Ponte Rialto, o palácio, que já foi a casa do próprio Casanova, acolheu 300 convidados de todo o mundo, incluindo celebridades, jornalistas e as equipes da casa.

Entre eles estavam também os principais protagonistas da noite: cerca de 120 licenciados (aproximadamente metade dos que trabalham com a marca em todo o mundo, nota do editor) que Pierre Cardin reuniu pela primeira vez desde a pandemia. Além de comemorar o aniversário do fundador, o objetivo era "estabelecer as bases para um novo relacionamento criativo". Rodrigo Basilicati-Cardin, sobrinho-neto do costureiro e CEO da empresa, explicou: "A ideia deste desfile era criar uma nova forma de trabalhar com nossos licenciados, compartilhar o processo criativo desde o início. Queremos inspirá-los a adotar nossas ideias. Precisamos trabalhar de mãos dadas para que eles possam criar produtos que reflitam a identidade da Cardin". Um modelo econômico baseado no desenho de coleções limitadas e na organização de desfiles midiáticos para federar, inspirar e incentivar seus colaboradores.


Pierre Cardin


O desafio que os aguarda é grande. "Hoje, os licenciados vendem produtos mais básicos, às vezes até anônimos. Eles incluem apenas a assinatura de Cardin. Quero que nosso estilo seja reconhecível. E isso é algo que às vezes exige apenas um trabalho detalhado. Do ponto de vista criativo, temos muito trabalho. Há 25 anos que não vamos às fábricas, o meu tio não podia, mas também não delegava a tarefa, o seu sucesso e a sua independência baseavam-se no fato de tudo girar em torno dele. Agora temos que voltar a viajar, recuperar o tempo perdido e visitar os nossos licenciados um ano e meio antes do lançamento das coleções. Os resultados não são imediatos", argumenta, sublinhando a necessidade de voltar às passarelas e aos olhares da mídia.

Sob o título "Cent", a coleção retrospectiva ofereceu uma reinterpretação contemporânea dos códigos clássicos da casa, jogos de volumes, contrastes de geometrias ou referências à conquista de espaço em silhuetas prontas para o uso cotidiano. Tudo feito com 50% de tecidos reciclados. As coleções da casa, que representam uma parcela limitada do faturamento da empresa (que o gestor não quis compartilhar), estão à venda apenas na boutique parisiense localizada na rue Saint-Honoré.

"Pierre Cardin sempre disse que copiar os outros não é bom, mas que é preciso copiar a si mesmo. E a casa tem um DNA considerável", brinca o homem responsável por liderar a nova etapa da história da casa, procurando respeitar sua essência. Para isso, Rodrigo Basilicati-Cardin pretende promover o uso de tecidos sustentáveis, reciclados ou sobras entre as criações de seus licenciados e incentivar a produção local "na medida do possível".

"Por mais ecologicamente corretos que sejam os tecidos, no final os produtos devem ser rentáveis. Devemos promover start-ups que trabalhem com novos materiais a um preço decente", diz o gestor, ressaltando as dificuldades que encontra na hora de encontrar tecidos acessíveis e de convencer os licenciados. "Trinta anos atrás, meu tio me pediu para começar nossas próprias coleções de tecidos que todos os nossos licenciados poderiam trabalhar e obter. Agora quero que seja feito com materiais novos e sustentáveis", diz ele, argumentando que a competitividade exige a produção de grandes quantidades.


Pierre Cardin


Suas ambições de transformação vão além dos têxteis. A casa quer evitar cair no esquecimento e quer seduzir as novas gerações através do Metaverso, com um projeto que será lançado em 6 meses. "Meu tio sempre se interessou por inovação. E a ideia de desenvolver como uma empresa de tecnologia me parece muito interessante. Para desenvolver realidade virtual, não precisamos de nossos licenciados. E a criação de wearables NFTs não é cara. É um bom ponto de partida para inspirar os jovens", diz ele, reconhecendo no entanto os limites atuais do design 3D.

De qualquer forma, a empresa pretende se adaptar aos novos tempos sem fazer mudanças radicais. Sobre a possibilidade de desenvolver o comércio varejista ou atacadista, Rodrigo Basilicati-Cardin manteve sua ideia principal de trabalhar mais de perto com os licenciados. Também não está prevista a nomeação de um diretor criativo para trazer uma nova visão à história da casa. "Acreditamos no nosso ateliê. Não vejo por que mudar essa estratégia. Seria desestabilizador contratar um designer para forçá-lo a fazer coleções apenas no estilo de Pierre Cardin", declarou o herdeiro.

Embora a viabilidade do modelo ou o retorno de suas roupas de grife às ruas ainda não tenham sido confirmados, a marca planeja apresentar sua próxima coleção em um desfile de moda em Paris em março de 2023. Um desfile que coincidirá com a reabertura de sua emblemática boutique após uma grande restauração.

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