23 de jan. de 2019
Pesquisadores portugueses desenvolvem fibra eletrônica que pode revolucionar o mercado de wearables
23 de jan. de 2019
Pesquisadores da Universidade de Aveiro, em Portugal, desenvolveram uma fibra eletrônica que pode ser mesclada com outras fibras têxteis comuns, criando uma tecnologia que pode mudar a forma como os wearables são produzidos hoje em dia no mercado.
“É uma técnica que permite integrar dispositivos baseados em grafeno diretamente em fibras têxteis, mantendo o aspeto, flexibilidade e toque do tecido. Criamos sensores de toque, tal como os usados nos écrans e dispositivos que emitem luz”, explica Helena Alves, investigadora do Instituto de Materiais de Aveiro (Ciceco).
O novo material permite a criação de wearables mais duráveis e que dão a possibilidade de o usuário checar seu e-mail, por exemplo, ou conferir sua frequência cardíaca. A descoberta é interessante porque hoje os wearables são frágeis, fabricados colando os dispositivos nos tecidos. Dessa forma, a roupa não fica tão maleável e estraga facilmente. Com a nova tecnologia, as fibras eletrônicas estarão integradas à peça, fazendo com que os componentes sejam mais leves e de maior resistência. Com isso, ícones poderão aparecer na trama da peça.
“A combinação destes dispositivos permite, por exemplo, criar touch-screens em tecidos ou objetos revestidos com têxteis, para visualizar informações”, assegura a coordenadora do trabalho realizado na universidade portuguesa.
A pesquisa foi feita em parceria com o centro de investigação em têxteis da Bélgica (Centexbel) e com a Universidade de Exeter, da Inglaterra
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