Paul Smith bane peles exóticas
A grife britânica Paul Smith anunciou à organização não governamental de proteção animal, Peta, que não usará mais peles exóticas em suas coleções futuras. A proibição inclui pele de píton e jacaré, além de couro de canguru.

Uma política de sustentabilidade publicada em seu site afirma que Paul Smith também não fará mais uso de pele e pêlos de coelho angorá, e que toda madrepérola usada para botões e enfeites é escolhida a dedo ou cultivada de forma sustentável.
A diretora de projetos corporativos da Peta, Yvonne Taylor, elogiou a mais recente proibição da marca, dizendo: “Por trás de todos os acessórios feitos com pele de canguru, píton ou jacaré, há um animal que não quer morrer. A decisão da Paul Smith de proibir peles exóticas poupará a animais notáveis de um imenso sofrimento”.
Com o anúncio, Paul Smith, que possui 90 lojas e 21 concessões em todo o mundo, se une a um grupo de varejistas de luxo que se concentram no uso de tecidos sustentáveis em vez de peles exóticas. Entre eles estão Chanel, Victoria Beckham e a loja de departamentos de luxo Selfridges, cuja proibição entra em vigor nesta semana.
A Peta - cujo lema diz, em parte, que "animais não são nossos para vestir" - fez várias denúncias sobre a indústria de peles exóticas. Segundo a organização, jacarés são mantidos em água fétida dentro de galpões escuros antes que seus pescoços sejam abertos e hastes de metal sejam enfiadas em suas cabeças na tentativa de mexer em seus cérebros. Avestruzes de um ano de idade são transportados de caminhão para matadouros, onde os trabalhadores os viram de cabeça para baixo, deixando-os atordoados, enquanto cortam suas garganta e arrancam suas penas. E as cobras são geralmente pregadas nas árvores antes que seus corpos sejam cortados de uma extremidade à outra enquanto são esfoladas vivas.
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