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Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
8 de nov. de 2021
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3 Minutos
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Para Stella McCartney, indústria da moda deve abandonar o couro ou 'morrer tentando'

Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
8 de nov. de 2021

Segundo a estilista britânica e ativista Stella McCartney, a indústria da moda deve se preparar para eliminar o desperdício e assumir posturas radicais, como descartar totalmente o couro animal.


Stella McCartney fotografada em 2014 - Photo: Shutterstock


Em entrevista à AFP durante a cúpula do clima da ONU em Glasgow, na última quarta-feira, 3 de novembro, McCartney disse que as marcas de moda devem "trocar maus negócios por bons negócios" pelo bem do planeta.

“Infelizmente, somos uma das indústrias mais prejudiciais ao meio ambiente. E estou aqui para mostrar o futuro da moda e a todos que basicamente existe uma outra maneira e temos algumas soluções.", disse ela.

Como filha vegetariana de Paul e Linda McCartney, ela levou sua educação eco-friendly para a moda. Apesar do ceticismo inicial de seus colegas, McCartney nunca usou produtos de couro desde que entrou na indústria, há três décadas.

O Kelvingrove Museum and Art Gallery em Glasgow organizou uma instalação durante a COP26 para apresentar os materiais inovadores de baixo carbono usados ​​por McCartney ao longo dos anos. O príncipe Charles e o ator Leonardo DiCaprio, que falam abertamente sobre questões ambientais, foram algumas das celebridades que visitaram a instalação.

Entre os materiais inovadores estão micélio, que pode ser extraído diretamente do fungo e usado como substituto da pele animal para fazer bolsas e sapatos, e NuCycl, uma tecnologia que seus fabricantes dizem ser capaz de tornar os têxteis naturais e sintéticos infinitamente recicláveis.


'Soluções viáveis'



A moda é o segundo maior setor manufatureiro do planeta, responsável por até 8% de todas as emissões de carbono, de acordo com uma pesquisa do World Resources Institute. O principal desafio é colocar materiais mais sustentáveis nas roupas que serão usadas por bilhões de pessoas em todo o mundo.

"Quer dizer, essa é a intenção", diz McCartney. "Esperamos, definitivamente, que essas soluções sejam viáveis e só precisamos trazê-las à atenção do mundo."

Certa vez, a estilista causou polêmica com um vídeo que divulgou denunciando os maus-tratos aos animais dentro da indústria, e trechos do mesmo foram exibidos na exposição.  “Precisamos que as pessoas saibam que centenas de milhões de animais estão sendo mortos anualmente por causa da moda, do couro, de peles e colas de animais”, ressalta.  

Segundo McCartney: "Assim como os gostos da moda mudam com o tempo, as gerações mais jovens estão menos dispostas a usar produtos de origem animal". "Acho que estamos em um momento em que estamos nos tornando irrelevantes muito rapidamente e as gerações X, Y e Z não vão querer moda ruim, do mal, suja".


'500 bilhões de dólares em descartes'



Após três décadas na indústria, McCartney fala sobre as lições que aprendeu sobre o desperdício criado pela busca incessante dos designers por inovação: "As pessoas usam fast fashion no máximo três vezes antes de jogar fora. E isso está criando mais de 500 bilhões de dólares em descartes. Isso, para mim, é uma oportunidade de negócio. Então, estou tentando inverter tudo. Algo como, 'Ei, quer saber? Você pode usar esse descarte. E vou lhe mostrar um moletom que posso fazer usando isso'".

Além de ser mais ético e melhor para o planeta, McCartney acredita que os substitutos aos animais têm um argumento de venda muito mais forte. "Estamos substituindo por um produto melhor. É mais agradável para ser trabalhado. Quem quer trabalhar em um matadouro?", conclui.

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