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Europa Press
Publicado em
29 de jun. de 2015
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Para especialistas, mercado externo pode salvar o ano calçadista

Por
Europa Press
Publicado em
29 de jun. de 2015

O cenário econômico brasileiro, embalado pelo aumento da inflação, endividamento e o aperto proposto pelo ajuste fiscal do governo federal, não é o ideal para o setor calçadista.

Pelo menos no mercado doméstico, já que as exportações podem – e devem – crescer ainda no segundo semestre, embaladas por um dólar mais valorizado e recuperação da economia mundial.

Essa foi uma das análises realizadas, dia 25 de junho, no Workshop Análise de Cenários, promovido em conjunto pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

Entidades ligadas ao setor calçadista promovem workshop com análise de cenários na última semana (25/06) em Novo Hamburgo, RS.


O evento, que recebeu mais de 150 pessoas no Hotel Locanda, em Novo Hamburgo/RS, contou com palestras diversas sobre macroeconomia, comércio exterior, consumo e varejo e tendências em uso de materiais no setor calçadista. 

Abrindo o encontro dos calçadistas, o diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Hélio Henkin, destacou que o mercado interno com menor capacidade de absorção da produção enseja a melhoria do posicionamento no mercado internacional.

“Se a notícia não é tão boa no mercado interno, ela não é tão ruim no exterior”, disse, ressaltando que a perspectiva é de crescimento no comércio mundial. “A economia mundial deve crescer 3,5% em 2015 e 3,6% no próximo ano”, frisou.

Segundo ele, o crescimento será impulsionado pelas economias avançadas, especialmente pelos Estados Unidos, que registrará crescimento superior a 3% no ano corrente. Os emergentes seguem crescendo, porém com menor intensidade. Henkin apontou que a Índia deve ultrapassar a China no índice de crescimento do PIB, chegando a 7,5% ante 6,8% do vizinho asiático. 

Henkin destacou, ainda, que o comércio de bens e serviços mundial deve crescer 3,7% no ano corrente e 4,7% em 2016. “O comércio mundial está sendo capaz de absorver mercadorias. O quadro do Brasil é que destoa desse universo. O fato é que se criam oportunidades de desenvolvimento com a adaptação para o ciclo econômico atual”, disse. 

Mercados alternativos

O consultor de Inteligência Comercial da Abicalçados e professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da Unisinos, Marcos Lélis, apontou alguns mercados importantes para o Brasil.

Através de um índice de atratividade desenvolvido para o setor calçadista no mercado internacional, Lélis destacou mercados potenciais menos tradicionais e em crescimento como o Peru, Chile, Bolívia e Colômbia. Os Emirados Árabes, que pularam 67 posições no ranking de atratividade entre 2004 e 2013, passando do 70º posto para o 3º, também foi destacado pelo especialista. Especialmente no potencial de consumo de sapatos de design – segundo o consultor, 30% do total consumido no País é deste segmento. 

Lélis também listou as principais perdas dos calçadistas nos últimos cinco anos – de 2009 a 2014. Segundo o consultor, as perdas ficaram concentradas principalmente nos Estados Unidos (US$ 157 milhões), Reino Unido (US$ 155 milhões), Itália (US$ 78 milhões) e Argentina (US$ 60 milhões).

“Cerca de 80% do que perdemos em exportações entre 2009 e 2014 está concentrado na Europa e Estados Unidos, mercados mais tradicionais”, frisou, ressaltando que, por outro lado, países da América do Sul, excetuando Argentina e Venezuela, cresceram neste período. 

Varejo

Na sequência, o diretor da Focal Pesquisas, Gustavo Campos, apresentou o cenário doméstico para os calçadistas. Segundo ele, mesmo com o cenário recessivo, é preciso encontrar “brechas” entre os números negativos para uma atuação mais consistente e focada.

Campos apresentou uma pesquisa realizada com 26 grandes empresários do varejo nacional – que possuem mais de mil lojas -, que evidenciou um otimismo maior para o segmento a partir de 2016. 

Em 2014, 42,3% dos respondentes avaliaram o setor calçadista como “maduro”, 38,5% como “saturado”, 11,5% como “em crescimento” e apenas 7,7% como “em declínio”. O número mudou em 2015, quando 45,8% responderam que o mercado está “saturado”, 41,7% “em declínio”, 12,5% “maduro” e nenhum “em crescimento”. O movimento, porém, é positivo na perspectiva para 2016. Para 73,1% dos respondentes o mercado deve crescer e nenhum deles respondeu a perspectiva de declínio. 

Já a marca do calçado foi apontada como importante por 96,2% dos entrevistados, demonstrando a importância de se trabalhar a questão mesmo num ambiente não favorável como o atual. 

Materiais
Encerrando o ciclo de palestras, o diretor da D+E Design Estratégico, Vinícius Prado, falou sobre as principais tendências em matérias-primas para a indústria de calçados.

“Num cenário extremamente competitivo é fundamental entender os desafios e encontrar soluções práticas”, destacou. Prado ressaltou que o “uso sábio” dos insumos é um fator importante de desenvolvimento para o setor calçadista. Neste contexto, o especialista apontou as referências do minimalismo – criar mais com menos -, da simetria e simplicidade dos materiais.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Abicalçados

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