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AFP
Publicado em
27 de out. de 2020
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Para a L'Oréal, o comércio eletrônico foi a "arma secreta"

Por
AFP
Publicado em
27 de out. de 2020

O CEO do grupo L'Oréal, Jean-Paul Agon, em entrevista à agência de notícias francesa AFP, explicou que "a pandemia pesou nas compras de cosméticos, mas a L'Oréal está confiante para o segundo semestre do ano, em particular graças ao comércio online".


Jean-Paul Agon, PDG do grupo L'Oréal - DR


AFP: Como antecipar uma possível segunda onda quando alguns países, como a Irlanda, confinaram novamente a sua população?

Jean-Paul Agon:
A situação é incrivelmente mista, alguns países emergiram da pandemia, como a China, enquanto outros estão recuando. (...) Veremos o que acontecerá na Europa Ocidental, é um panorama preocupante, mas penso que não vamos ver novamente um cenário de lockdown. Ao mesmo tempo, o comércio eletrónico se desenvolveu. Foi a nossa arma secreta este ano, porque estávamos muito à frente dos nossos concorrentes, e ele representa agora quase um quarto do nosso volume de negócios.

AFP: Após uma queda acentuada nas vendas na primeira metade do ano, a L'Oréal se recuperou no terceiro trimestre: qual é a estratégia?

JPA: Lançamos um plano muito agressivo em junho: estreamos produtos cujo lançamento tinha sido adiado (...) Tínhamos razão em fazer esta aposta ousada, enquanto os nossos concorrentes adiavam os seus lançamentos para o próximo ano. Isto ajudou também o desempenho porque não tínhamos muita concorrência em termos de lançamentos e inovações. 

Conseguimos alcançar um crescimento significativo neste trimestre (...). Estimamos que o mercado global da beleza no terceiro trimestre registre -5% ou -6%. Mas, a L'Oréal está com balanço positivo, com +1,6%, que é um dos melhores "resultados" que tivemos em um bom tempo.

AFP: A crise atual irá mudar as tendências dos cosméticos?

JPA:
Faço a distinção entre mudanças durante o COVID-19 e depois do COVID-19. Penso que quando a pandemia acabar, o mercado da maquilagem recomeçará. É muito cedo para saber, mas não creio que isso vá mudar as tendências. Haverá inflexões: a noção de saúde, que já estava aumentando nas aspirações de beleza, continuará acelerando. Mas, há alguns fenômenos momentâneos que não vão durar. Existem alguns efeitos estranhos do COVID-19: algumas pessoas usam menos desodorante. Mas, não penso por um segundo que, quando voltarmos a viver normalmente, as pessoas terão perdido a noção de desorante!

AFP: Em maio de 2021, o senhor passará o bastão para Nicolas Hieronimus, o atual diretor-geral adjunto. Como resumiria os seus anos à frente do grupo?

JPA:
 Entrei na L'Oréal em 1978. Naquela época, o volume de negócios era inferior a um bilião de euros, mas hoje é de 30 biliões de euros! (...) Passei 15 anos na direção e fico feliz com duas conquistas. A primeira foi estabelecer um novo paradigma na L'Oréal, que é o duplo desempenho. Quando assumi o cargo de CEO, a L'Oréal tinha uma grande reputação como uma empresa de sucesso em todas as frentes: crescimento, rentabilidade, etc. Estou muito contente com isso. (...) Mas, isso já não era suficiente, e eu sentia que o desempenho extra-financeiro era essencial: desempenho ambiental e social, que era a minha prioridade, por convicção pessoal e também porque sentia, na altura da crise de 2008-2009, que os tempos estavam mudando, que as expectativas de todos sobre a empresa tinham mudado.

Outra grande satisfação foi a grande transformação digital. Tenho o entusiasmo de dizer a mim mesmo que a L'Oréal antecipou os grandes pontos de virada históricos no mundo.

AFP: Quanto tempo vai levar até elegerem uma mulher para o cargo de CEO?

JPA:
O processo de seleção incluiu candidatos. A comissão de nomeação e a direção, comigo, determinaram que a melhor escolha entre nós é Nicolas Hieronimus e eu estou muito contente com isso. Esta nomeação está perfeitamente de acordo com o princípio sacrossanto da meritocracia "Loréaliana".

Mas, pela primeira vez na história da L'Oréal, há uma gerente geral adjunta, Barbara Lavernos. (...) Isto é um reconhecimento da sua extraordinária carreira, mas também um reconhecimento da profissão de engenheira.

Por Marie-Morgane LE MOEL
 

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