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AFP
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20 de out. de 2014
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Os problemas acumulam-se no mercado do luxo na Ásia

Por
AFP
Publicado em
20 de out. de 2014

Consumo em desaceleração, medidas anticorrupção na China, crises geopolíticas na Tailândia e, em especial em Hong Kong, lugar importante para o luxo... Para os gigantes do setor, a Ásia não é mais o paraíso do biênio 2010/2012.

A Cartier está sofrendo, assim como muitas grifes de luxo, com a crise em Hong Kong. Imagem: Cartier.


O grupo LVMH, número um mundial do setor e proprietário da Louis Vuitton, Givenchy, perfumes Dior e Guerlain, relógios Tag Heuer ou ainda das prestigiosas champanhes e conhaques, viu as suas vendas recuarem 3% na Ásia, exceto Japão, no terceiro trimestre de 2014, sem contar os efeitos do período e das taxas de câmbio, segundo os números publicados na última quarta-feira (15). Em todos as regiões, as vendas avançaram. Nestes nove meses, até mesmo a Europa morosa se saiu tão bem quanto a Ásia.

“Há uma conjunção rara de fenômenos econômicos, monetários e geopolíticos que têm tido um impacto negativo sobre o mercado asiático”, disse a AFP Arnaud Cadart, analista da CM-CIC Securities.

Econômicos primeiro, com uma desaceleração geral no Sudeste asiático e, em especial, na China, um país que tem puxado o crescimento do luxo como nem um outro há uma década.

Pela primeira vez este ano, o mercado de luxo na China continental está exibindo recuo, ressalta a consultoria Bain & Company em um estudo revelado na semana passada.

Os volumes de negócios e previsões de resultados da suíça Richemont, das britâncias Burberry e Mulberry e da italiana Prada estão mostrando um enfraquecimento evidente.

A “nova norma” do luxo é um crescimento mundial menos sustentável, porém perene, avalia a Bain & Company, que espera +2% em 2014 com taxas de câmbio correntes.

“O mercado chinês já era um motor tão forte há dez anos que não se podia manter um ritmo como este em longo prazo”, observa Arnaud Cadart.

Os grupos entenderam muito bem. Se a Hermès inaugurou em setembro uma grande loja em Xangai, globalmente o momento não é mais para inaugurações de lojas de ponta na China.

No entanto, a clientela chinesa continua sendo aquela que avança. Mas os Chineses gastam, principalmente no exterior, três vezes mais que no seu país, segundo a consultoria.

Acontece que, na China, as medidas anticorrupção lançadas no fim de 2012 acabaram atingindo produtos de luxo, como o conhaque, os relógios, os isqueiros e canetas...

As bem rentáveis vendas de conhaque e bebidas alcoólicas despencaram 10% desde janeiro na LVMH, que espera o escoamento do estoque do conhaque na China daqui para o fim de dezembro.

Ponto positivo no cenário asiático : o mercado japonês está crescendo, mesmo que os clientes japoneses do luxo tenham perdido um pouco do poder de compra, penalizados por um iene mais fraco.

Por outro lado, os problemas na Tailândia e a queda do avião na Malásia pesaram, pois esses eventos provocaram o desinteresse pela região por parte dos turistas chineses.

Em especial em Singapura, onde a Bain & Company fala de uma queda da visitação, chegando até -20% em 2014.

Mas o maior espinho atual do luxo na Ásia é a crise geopolítica em Hong Kong, polo nevrálgico da relojoaria mundial e um dos principais centros do luxo em geral.

Em tempos normais, o setor realiza de 10 a 12% do seu volume de negócios na ex-colônia Britânica, até mesmo 20% para grupos bastante voltados aos relógios, como Richemont (Cartier, Van Cleef & Arpels...) e Swatch Group.

O grupo LVMH advertiu que a situação em Hong Kong – sem precedentes desde a volta ao comando chinês em 1997 – teria um impacto sobre as suas contas, no momento em que as vendas diminuíam em seus Duty Free Shops (DFS, lojas que gozam de isenção de impostos para compra e venda).

Na relojoaria e na joalheria, as vendas do varejo despencaram até -50% nessas últimas semanas, no momento em que as exportações de relógios suíços para Hong Kong recuavam já há meses. E, contrariamente aos hábitos, os Chineses não saíram em massa em viagens, no início de outubro, para os dias da “Golden Week”.

Um duro golpe para a Tag Heuer (LVMH), que vai dispensar 46 pessoas na Suíça para fazer frente à queda das vendas, ou para a Cartier, que terá de dispensar parcialmente seus quadros.

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