28 de nov. de 2012
Os Chineses estão dispostos a pagar mais por produtos "Made in America"
28 de nov. de 2012
No momento em que o Made in France continua a ser o leitimotiv da indústria francesa, um estudo do Boston Consulting Group (BCG) monstra que os clientes americanos, mas também os chineses, estão dispostos a pagar um preço "premium" para ter acesso aos produtos Made in America.
Segundo este estudo, nada menos de que 80% dos Americanos estariam assim dispostos a pagar mais caro para adquirir produtos nacionais. No entanto, a surpresa vem, principalmente, desses 60% de Chineses dispostos a fazer o mesmo para adquirir produtos americanos, particularmente no que diz respeito ao vestuário e aos produtos high-tech. São até mesmo 50% que os preferem aos produtos chineses, mesmo que estes sejam oferecidos a preços iguais ou inferiores aos produtos americanos.
"Esses resultados sugerem que há uma grande oportunidade para os fabricantes e varejistas instaurarem um preço premium pela promoção do Made in USA, não somente nos Estados Unidos, mas também na China", chama a atenção Harold L. Sirkin, sócio sênior do BCG. "Os varejistas poderiam querer ajustar suas estratégias para tirar partido do interesse desses consumidores." "O preço mais elevado dos produtos fabricados nos USA é outra razão pela qual as empresas devem repensar seu contrato e considerar o país como um local de produção", afirma Michael Zinser, parceiro do BCG.
Além dos clientes americanos e chineses, o estudo também se dirigia aos consumidores alemães e franceses. Duas clientelas finalmente pouco pertinentes para as marcas Made in America. Dessa forma franceses e Alemães são 65% que preferem desembolsar um preço premium para os produtos nacionais, em vez de fazê-lo para os produtos do Tio Sam. Por outro lado, os resultados obtidos na China podem implicar que os consumidores chineses também estariam dispostos a desembolsar mais pelos produtos Made in France.
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