O retrofuturismo da Moschino
Moschino apresentou sua própria versão de “De Volta Para o Futuro”, na quarta-feira (21). Saindo de um túnel iluminado, como uma nave espacial, as modelos surgiram em micro-vestidos e pequenos ternos com cores ácidas e atravessaram a passarela interminável como aeromoças em uma pista de aterrissagem. Algumas delas tinham a pele azul, verde, amarela ou até mesmo rosa, como criaturas estranhas de outra galáxia.

As silhuetas ultra-curtas, quase todas monocromáticas, mas muito coloridas (menta-claro, amarelo, rosa-claro, lilás, azul-bebê), bordadas de vinil preto, lembraram o futurismo de Courrèges na década de 60.
Mas, olhando mais de perto, com seus ternos com saia ou pequenos casacos em tweed ou jérsei preto, combinados com chapéu pequeno, scarpins, luvas e bolsa pequena, as modelos que desfilaram na passarela as criações do diretor artístico da marca italiana, Jeremy Scott, pareciam sósias de Jackie Kennedy, ícone de elegância, que inspirou o designer para sua coleção de Outono-Inverno 2018-19.
Os conjuntos foram atualizados com zíperes e inserções de pele falsa colorida, assim como os vestidos muito pop de quadrinhos, fruto de uma colaboração com a marca americana de doces, Crazy Fruits. A colaboração foi colocada à venda ao final do desfile.
Para a noite, as mulheres desfilaram conjuntos em cetim e seda com grandes nós, moda nos anos 60, além de ternos compostos de pedras misteriosas de planetas distantes como a criptonita. O resultado foi uma série de vestidos híbridos com brilho rodeando o corpo, deixando entrever pedaços de cetim colorido, enquanto uma modelo exibia uma mistura de smoking preto e um vestido de noite cor rosa-choque.
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