A Nike Inc anunciou na segunda-feira (6) que cortou relações com o jogador de basquete americano Kyrie Irving, um mês depois de suspender seu relacionamento com o astro do Brooklyn Nets após este ter promovido um documentário anti-semita.

No final de outubro, Irving enfrentou fortes críticas depois ter publicado no Twitter um link para o documentário de 2018 e defender a postagem. O aclamado jogador de basquete depois apagou a publicação e se desculpou.

Em novembro, a empresa americana cancelou o lançamento de calçados da marca Irving. Vários meios de comunicação relataram que o negócio de tênis vale US$ 11 milhões.

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Em um movimento semelhante, no final de outubro, a empresa alemã Adidas também encerrou sua parceria de alto nível com Ye, anteriormente conhecido como Kanye West, após uma série de comentários anti-semitas do rapper.

Irving voltou a jogar pelo Brooklyn Nets no mês passado, encerrando uma suspensão de oito jogos imposta pelo time depois de o jogador ter dito que estava em uma "jornada de aprendizado" e que não era antissemita.

A Associação Nacional de Jogadores de Basquete (NBPA) disse que apoiava o retorno de Irving às quadras.

Segundo dados do órgão americano regulador do racismo, no ano passado houve o maior número de incidentes antissemitas, incluindo assassinato, agressões físicas, assédio e vandalismo, desde que a Liga Antidifamação começou a coletar registros há 40 anos nos Estados Unidos.