23 de ago. de 2019
Natura e Renner defendem precificação de carbono
23 de ago. de 2019
A Natura e a Lojas Renner assinaram a adesão a uma carta do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) que defende a Precificação de Carbono no Brasil. A carta agora passa a ter a assinatura de 30 presidentes e diretores de grandes empresas, que vão trabalhar para estabelecer mecanismos para precificar de forma adequada às características da economia e ao perfil de emissões de gases do efeito estufa.
O CEBDS busca sensibilizar o governo federal sobre o assunto, uma vez que o Brasil segue no Acordo de Paris e, portanto, tem metas a cumprir de redução de emissão de gases. O objetivo do grupo é incentivar mais investimentos, garantir a competitividade entre as companhias e também estimular a inovação tecnológica de baixa emissão no Brasil. Nos últimos três anos, os projetos liderados pela CEBDS evitaram liberação de carbono equivalente a 2% das emissões brasileiras em 2015.
Para a presidente do CEBDS, Marina Grossi, o Brasil tem uma vantagem competitiva na oferta de redução de emissões de gases do efeito estufa. Ainda segundo ela, essa é uma oportunidade para atrair investimentos privados nacionais e internacionais e incentivar o desenvolvimento tecnológico no país.
A Natura já tem um programa, batizado de Carbono Neutro, pelo qual compensa 100% dos poluentes derivados de seus negócios. "Mapeamos as emissões de gases de efeito estufa de toda nossa cadeia de valor, desde a extração da matéria-prima que utilizamos nos produtos até o descarte pós-consumo dos mesmos, passando pela produção e a distribuição. De 2007 a 2013, reduzimos em 33% nossas emissões de gases de efeito estufa, e queremos baixar mais 33% até 2020", informa o site institucional. Entre as ações está o projeto Carbono Circular, pelo qual famílias de pequenos agricultores da Amazônia são remunerados não apenas pela compra de insumos e repartição de benefícios, mas também pelo serviço de conservação ambiental.
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