28 de set. de 2018
Natura adquire certificação da Cruelty Free International contra testes em animais
28 de set. de 2018
A Natura conquistou o selo "The Leaping Bunny" para seus produtos e ingredientes, após concluir o processo de certificação pelo não uso de testes em animais no desenvolvimento de seus produtos. O selo é concedido pela organização de proteção animal Cruelty Free International e permite aos consumidores identificar facilmente produtos que não são testados em animais.
"A Natura não realiza testes em animais desde 2006, parte da crença da empresa na valorização da vida. Com essa certificação, tornamos mais clara a comunicação para os consumidores que somos uma marca que defende o fim dos testes em animais na indústria cosmética no Brasil e no mundo. Estamos muito felizes com esse reconhecimento", afirma, em nota, Roseli Mello, diretora de Inovação e Segurança do Consumidor da Natura.
Com a certificação, a Natura se junta a mais de mil empresas que também já obtiveram esse reconhecimento, entre elas a The Body Shop, adquirida pela Natura em setembro do ano passado.
Todas as linhas da marca contam agora com a certificação. Segundo a empresa, desde 2006, quando aboliu os testes em animais, já desenvolveu mais de 67 metodologias alternativas para avaliar a segurança de seus produtos, em parceria com universidades e institutos de pesquisa brasileiros e internacionais.
Entre as principais inovações obtidas no período, destacam-se o uso de ferramentas in silico (softwares capazes de predizer qual o perigo do ingrediente, baseado na estrutura molecular) e modelos 3D de pele e córnea equivalentes, que possibilitam a investigação de irritação e alergia.
Nos últimos anos, os modelos de pele têm se tornado cada vez mais complexos e apresentado características mais próximas da pele humana em seu estado natural.
Dando um passo além neste caminho, a Natura, em parceria com a Universidade de São Paulo, está trazendo para o Brasil a tecnologia de impressão 3D de tecidos, chamada de bioimpressora. Com ela, é possível produzir modelos de peles com maior complexidade estrutural em condições mais padronizadas, elevando ainda mais a capacidade de análise de segurança e de eficácia dos ingredientes naturais usados pela empresa.
A impressora permite maior automatização do processo de produção da pele 3D com excelente acurácia, alta reprodutibilidade e fácil manuseio, contribuindo para maior disponibilidade de amostras de pele 3D na indústria cosmética.
A Natura informou ainda que também investe em novas técnicas de avaliação gênica em larga escala (OMICS), com uso de biologia computacional, que permite identificar a vocação dos ingredientes. Pelo mapeamento genético de determinado ativo da biodiversidade brasileira, como murumuru ou patauá, é possível, por exemplo, determinar o potencial hidratante ou antissinais daquele ingrediente.
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